terça-feira, 31 de março de 2015

A síndrome de Adão
“A culpa não é minha”





Caro leitor, apesar de estarmos a milhares de anos distantes do primeiro pecado cometido na humanidade, ainda carregamos o que é chamado de PECADO ORIGINAL. Precisamos lembrar, primeiramente, que ainda corremos grande risco (por causa da nossa velha natureza terrena) de pecarmos exatamente da mesma maneira apontada no capítulo 3 do livro de Gênesis. Há um fato importante salientar, pois quando a Bíblia fala de pecado, parece que nada tem a ver conosco, pelo contrário, quando há o erro, o engano, a mentira, a dissimulação, o fingimento, a hipocrisia, a soberba, a inimizade, a antipatia, a malícia, o desprezo, o querer sempre os primeiros lugares e também o elogio, o reconhecimento, a glória, etc., quase sempre observamos atitudes assim, somente nas outras pessoas. É a síndrome de Adão. Foi exatamente o que aconteceu com o primeiro homem após o primeiro pecado. Depois de ter comido do fruto proibido, Adão, quando perguntado por Deus o motivo da desobediência, respondeu: “Ouvi a tua voz e porque estava nu, tive medo e me escondi”, Gen. 3.10. O que acontece quando pecamos? 1) Sabemos que pecamos (“ouvi tua voz”); 2) Reconhecemo-nos  miseráveis vergonhosos (“porque estava nu”); 3) Entendemos a ira de um Deus Santo (“Tive medo”) e, consequentemente, fugimos dEle (“me escondi”). Depois disso, o próximo passo é a defesa pessoal: Deus pergunta: (v.11) “Quem te fez saber que estavas nu? Você comeu o que Eu disse para não comer? Adão responde, em outras palavras, assim: “A culpa é sua Senhor e dessa mulher que me destes, pois ela me deu do fruto e eu comi”. Invariavelmente é assim que acontece, pois dizemos: “Não fui eu”! Queridos, precisamos reconhecer a nossa vil condição de pecadores e então buscarmos ajuda. Retornemos às Escrituras, que nos dizem: “Se confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça”. 1João 1.9. O pecado nos separa de Deus, (Isaías 59.2) Já a santificação nos aproxima dEle. “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Hb. 12.14. Que assim seja, Amém!                                                   Pr. Luiz Eduardo.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Resolução para sempre!


“Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;” Colossenses 3.2


Querido leitor, é comum, em dias de “virada de ano”, a reflexão sobre como foi o ano, e também o “planejar” do ano seguinte. Porém, o que verdadeiramente importa, é o padrão escolhido para fazer tal reflexão, para então, se por em prática. Alguns elegem como base confiável os seus próprios gostos, desejos e sentimentos; outros, a ciência, a filosofia e até religiões, como alicerces para tomarem suas decisões e viverem por elas. Nós, cristãos, temos o único e infalível padrão, no qual devemos fundamentar a nossa prática de vida, a “Palavra de Cristo” (Cl. 3.16). Nos primeiros versos do capítulo 3 da carta aos Colossenses, o apóstolo Paulo afirma que: que uma vez que fomos “ressuscitados juntamente com Cristo”, a consequência natural será a de “buscarmos as coisas lá do alto”. Agora, para que na prática façamos isso, precisamos ter uma “disposição interior, de mente” (outra tradução para “pensai” nas coisas lá do alto), ou seja, o que domina a nossa mente certamente vai influenciar nas nossas ações. Paulo disse aos cristãos romanos, no cap. 12.2, que eles, tendo a mente renovada pela Palavra, transformariam o mundo e não se conformariam a ele e à vã filosofia. Os versos 5 ao 17, do cap. 3 de Colossenses, registram os conselhos do apóstolo, inspirado pelo Espírito Santo, àqueles que “morreram com Cristo”. Entendemos claramente que o cristão verdadeiro é aquele que morreu para as coisas deste mundo, desta vida. As coisas valorizadas pelo mundo, como também os seus próprios desejos não são mais apreciados. Pensar nas coisas lá do alto ajuda-nos a compreendermos o que significam as palavras de Paulo: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”. Filipenses 1.2, e esta afirmação é consequência do entendimento das palavras e da vida do próprio Cristo: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou”. João 6.38. “... logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” Gálatas 2.20. Esse é o meu desejo e oração, por mim e pela igreja de Cristo espalhada por toda a terra, não só para o ano de 2015, mas para as nossas vidas, para a Glória de Deus e nossa alegria em Cristo Jesus. Deus nos abençoe profundamente!                                                                                                                                                                                  Pr. Luiz Eduardo.