A confissão de pecados é uma bênção concedida por
Deus a todo cristão, pois reconhecer-se pecador é o primeiro e principal passo
para se obter o perdão (bêncão) de Deus. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a
nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os
nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar
de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo
mentiroso, e a sua palavra não está em nós. 1 Jo 1.8-10. A prática da
confissão de pecados é o ato de se apresentar constantemente diante de Deus
declarando-se culpado de pecados pessoais e específicos, depois de
suficientemente alertado e repreendido pela boa consciência, pela Palavra
de Deus e pelo Espírito Santo, com o propósito de obter perdão e purificação,
mediante a obra substitutiva de Jesus Cristo. A confissão deve ser específica:
inveja, difamação, dificuldade de perdoar, ansiedade, irritação, palavra
impiedosa, egoísmo, soberba, negligência devocional, falta de amor, mau trato
com o cônjuge ou filho, incredulidade,
etc. Devemos também confessar o pecado desejado ou a natureza pecaminosa:
vontade de mentir, vontade de adulterar, vontade de aparecer, etc. Essa confissão
é saudável, pois revela consciência pessoal da queda, do pecado, da
vulnerabilidade e da necessidade do auxílio de Deus. É necessário confessar até
mesmo os pecados que nós mesmos não conseguimos enxergar. Sl 139.23,24. Lembremos também que ser cúmplice de alguma
iniqüidade, também é pecado e, é essencial o arrependimento e confissão. Entendamos
que: “Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou
qualquer transgressão dessa lei.” (Catecismo Maior de Westminster). A confissão de pecados é uma
bênção de Deus para o seu povo, pois o Seu perdão remove a culpa e a sujeira
moral, devolvendo a alegria da salvação, mas, infelizmente, não livra o pecador
das conseqüências naturais do pecado, embora possa aliviá-las. Deus é tão
amoroso e cuida de nós tão carinhosamente que, por Sua Palavra e Espírito, nos
dá as condições para não pecarmos. Não
vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá
que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a
tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar. 1Co
10.13; Porém, se pecarmos, o Ap. João nos diz
assim: Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se,
todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e
ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios,
mas ainda pelos do mundo inteiro.1Jo 2.1,2. Você tem confessado seus pecados?
De maneira superficial ou nomeando cada um deles? Então, confessemos, com
verdadeiro e profundo arrependimento, os nossos pecados, pois “Bem-aventurado (abençoado é) aquele cuja iniquidade é perdoada,
cujo pecado é coberto. Sl. 32.1. Que Deus nos
abençoe! Pr. Luiz Eduardo.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
O REINO DE DEUS - Mt. 13.33
“O reino dos céus é semelhante ao fermento
que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo
levedado”. Mt. 13.33
Reino de Deus e Reino dos Céus são termos
intercambiáveis, significam, portanto, a mesma coisa. O Reino de Deus é
totalmente distinto do reino deste mundo. A maneira como Jesus Cristo, o Rei
Eterno, veio a este mundo, viveu e morreu, testificam essa diferença. No mundo,
as pessoas buscam a pompa, o poder, o domínio, o reconhecimento, etc. Procura-se,
sem vergonha alguma, o que o mundo tem para oferecer, “porque tudo que há no mundo, a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não
procede do Pai, mas procede do mundo”. 1João 2.16. Para que possamos compreender,
desfrutar e viver no reino de Deus, aqui e na eternidade, disse Jesus a
Nicodemos: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito
não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; o que é
nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos
nascer de novo”. João 3.5-7. É essencial uma nova vida. “Portanto,
se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto,
onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto,
não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta
juntamente com Cristo, em Deus”.Cl. 3.1-3. Viver em novidade de vida é
repudiar o antigo modo de pensar e viver. É despir-se da velha natureza e
revestir-se de Cristo, a nova vida. “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico
que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios
pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da
ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais,
tendo-se tornado insensíveis, se entregam à dissolução para, com avidez,
cometerem toda sorte de impureza. Mas não foi assim que aprendestes a Cristo,
se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a
verdade em Jesus, no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do
velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos
renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem,
criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade”. Ef.
4.17-24. Assim como o fermento leveda toda a massa, devemos viver de maneira
influente neste mundo, com alegria e paz, como fiéis súditos do Reino de
Cristo, evidenciando-O, até que Ele volte, quando tudo, enfim, será consumado. Bem aventurado 2019! Pr. Luiz
Eduardo.
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