quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

CONFISSÃO DE PECADOS, UMA BÊNÇÃO - 1João 1.9


A confissão de pecados é uma bênção concedida por Deus a todo cristão, pois reconhecer-se pecador é o primeiro e principal passo para se obter o perdão (bêncão) de Deus. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. 1 Jo 1.8-10. A prática da confissão de pecados é o ato de se apresentar constantemente diante de Deus declarando-se culpado de pecados pessoais e específicos, depois de suficientemente alertado e repreendido pela boa consciência, pela Palavra de Deus e pelo Espírito Santo, com o propósito de obter perdão e purificação, mediante a obra substitutiva de Jesus Cristo. A confissão deve ser específica: inveja, difamação, dificuldade de perdoar, ansiedade, irritação, palavra impiedosa, egoísmo, soberba, negligência devocional, falta de amor, mau trato com o  cônjuge ou filho, incredulidade, etc. Devemos também confessar o pecado desejado ou a natureza pecaminosa: vontade de mentir, vontade de adulterar, vontade de aparecer, etc. Essa confissão é saudável, pois revela consciência pessoal da queda, do pecado, da vulnerabilidade e da necessidade do auxílio de Deus. É necessário confessar até mesmo os pecados que nós mesmos não conseguimos enxergar. Sl 139.23,24. Lembremos também que ser cúmplice de alguma iniqüidade, também é pecado e, é essencial o arrependimento e confissão. Entendamos que: Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão dessa lei. (Catecismo Maior de Westminster). A confissão de pecados é uma bênção de Deus para o seu povo, pois o Seu perdão remove a culpa e a sujeira moral, devolvendo a alegria da salvação, mas, infelizmente, não livra o pecador das conseqüências naturais do pecado, embora possa aliviá-las. Deus é tão amoroso e cuida de nós tão carinhosamente que, por Sua Palavra e Espírito, nos dá as condições para não pecarmos. Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar. 1Co 10.13; Porém, se pecarmos, o Ap. João nos diz assim: Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.1Jo 2.1,2. Você tem confessado seus pecados? De maneira superficial ou nomeando cada um deles? Então, confessemos, com verdadeiro e profundo arrependimento, os nossos pecados, pois “Bem-aventurado (abençoado é) aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Sl. 32.1. Que Deus nos abençoe!    Pr. Luiz Eduardo.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

O REINO DE DEUS - Mt. 13.33




O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado”. Mt. 13.33

Reino de Deus e Reino dos Céus são termos intercambiáveis, significam, portanto, a mesma coisa. O Reino de Deus é totalmente distinto do reino deste mundo. A maneira como Jesus Cristo, o Rei Eterno, veio a este mundo, viveu e morreu, testificam essa diferença. No mundo, as pessoas buscam a pompa, o poder, o domínio, o reconhecimento, etc. Procura-se, sem vergonha alguma, o que o mundo tem para oferecer, “porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo”. 1João 2.16. Para que possamos compreender, desfrutar e viver no reino de Deus, aqui e na eternidade, disse Jesus a Nicodemos: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo”. João 3.5-7. É essencial uma nova vida. “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”.Cl. 3.1-3. Viver em novidade de vida é repudiar o antigo modo de pensar e viver. É despir-se da velha natureza e revestir-se de Cristo, a nova vida. “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregam à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza. Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade”. Ef. 4.17-24. Assim como o fermento leveda toda a massa, devemos viver de maneira influente neste mundo, com alegria e paz, como fiéis súditos do Reino de Cristo, evidenciando-O, até que Ele volte, quando tudo, enfim, será consumado.  Bem aventurado 2019!                                                                                           Pr. Luiz Eduardo.


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Nossa NOVA VIDA em Cristo, comunica VIDA NOVA - Efésios 4.29





Fomos criados à imagem de Deus, e um exemplo maravilhoso dessa semelhança está em podermos nos comunicar através da fala, pois o nosso Deus, fala. Interessante também que é nesse ponto que mais tropeçamos. Por termos essa capacidade, facilidade e até mesmo liberdade, muitas vezes saímos falando de qualquer maneira que nem nos damos conta do que de fato estamos causando, a nós mesmos e ao nosso próximo. O ap. Paulo se preocupa tanto com esta questão, que nos ensina a respeito do uso abençoador da fala, da comunicação. Ele começa pelo negativo: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe”. v.29a - Não use palavras podres, sem valor; Daí ele segue com a injunção positiva:  Sim, se comunique de maneiras que construa algo bom e seja realmente necessário; Por fim, o motivo: Porque assim você vai transmitir conforto ao seu próximo e cooperar na salvação do outro; Então, “palavra torpe” - Significa que nesta questão do falar o cristão deve ser totalmente diferente do não cristão (Ef.4.17) – “não mais andeis como também andam os gentios...”. Quanto a fala, como são os ímpios? Invariavelmente falam demais, não tem controle, se excedem e falam sem pensar; Muitos evidenciam o próprio ego, se exibem e buscam, por vezes, ser o centro das atenções. Mas, uma conversação torpe é mais do que evidenciar o ego, é demonstrar também falta de polidez, um falar indigno, indecente, sujo. Quando o coração muda, a boca muda. “Não saia da vossa boca...”, Deus quer que nós consideremos as consequências que nossas palavras causam nos outros, pois alguém pode nos ouvir e dependendo do que ouvir pode lhe ser nocivo. Assim, devemos estar atentos para que ao nos relacionarmos com as pessoas, não as prejudiquemos com a forma e nem com as palavras que pronunciamos. (Rm. 3.14). Jamais saiam da nossa boca palavras torpes, façamos morrer em nossos lábios pelo bem dos outros e para a glória de Deus. O que então deve sair da nossa boca? Palavras equilibradas, com controle, não egoístas, porém altruístas, algo que construa, que edifique alguém; A nossa fala deve sempre buscar o bem do nosso próximo; Esse é o contexto do cap.4 de Efésios. Somos um corpo e devemos valorizar a unidade; Falemos a verdade cada um com o nosso próximo. “Irai-vos e não pequeis, não se ponha o sol sobre a vossa ira”, ou seja, não vá dormir com um mau pensamento sobre o seu próximo; “Aquele que furtava, não furte mais, antes trabalhe para que tenha o que repartir para atender à necessidade”, do seu PRÓXIMO; Portanto, a nossa comunicação deve sempre considerar a condição do outro. Este deve ser sempre o nosso alvo. Por isso é que a nossa fala precisa ser boa, edificante, necessária; mesmo sendo boa e edificante, é necessária? Por fim, que “transmita graça aos que ouvem”. Graça aqui, significa que penso no outro, como alegrar o outro. Cria empatia, de coração para coração, de amigo. Jesus disse que há uma conexão entre o coração e a boca, pois, “A boca fala do que está cheio o coração”. Também daremos conta no dia do juízo por todas as palavras frívolas que proferimos (Mt 12:33-37). Nossa língua pode ser uma fonte de vida ou um instrumento de morte (Tg 3). Com ela podemos animar ou destruir as pessoas (Pv 12:18). Portanto, sejamos bênção!                                                             Pr. Luiz Eduardo

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Negar-se a si mesmo - Mt. 16.24






Todos somos chamados para sermos missionários a todos as gentes, de longe e de perto. IDE. Mas para que sejamos verdadeiros missionários, obedientes ao mandato de Cristo, primeiramente precisamos ser Cristãos. E ser Cristão é ser discípulo de Cristo, um imitador dEle e caminhar, viver nas suas pisadas. É muito mais que um discurso bonito, usar uma cruz pendurada no pescoço ou uma camiseta com uma frase de impacto. Vejamos o que o próprio Jesus diz a esse respeito no contexto do verso 24 de Mateus 16: “Se alguém”: o dever imposto é para todos os que desejam se unir aos seguidores deCristo. “Se alguém quer”: o grego é muito enfático, significando não somente o consentimento da vontade, mas o pleno propósito de coração, uma resolução determinada. “Vir após mim”: como um servo sujeito ao seu Mestre, um soldado ao seu Comandante. “Negue”: o grego significa “negar totalmente”. Negar a si mesmo: sua natureza pecaminosa e corrompida, seus gostos e desejos carnais. “E tome”: não passivamente sofra ou suporte, mas assuma voluntariamente e ativamente. “Sua cruz”: que é desprezada pelo mundo, odiada pela carne, mas que é a marca distintiva de um cristão verdadeiro. “E siga-me”: viva como Cristo viveu — para a glória de Deus. O contexto imediato é impressionante. O Senhor Jesus tinha acabado de anunciar aos Seus discípulos a proximidade da Sua morte humilhante (v. 21). Pedro se assustou, e disse, “Tem compaixão de Ti, Senhor” (v. 22). Esta atitude é o exemplo de uma mente carnal. O caminho do mundo é a procura para si mesmo e a defesa de si mesmo. “Tenha compaixão de ti” é o resultado da sua filosofia de vida. Mas a doutrina de Cristo não é “salva a ti mesmo”, mas sacrifica a ti mesmo. Cristo identificou nessas palavras de Pedro uma tentação de Satanás (v. 23), e imediatamente a rejeitou. Então, voltando-se para Pedro, disse: Não somente “deve” o Cristo subir à Jerusalém e morrer, mas todo aquele que desejar ser um seguidor dEle, deve tomar sua cruz (v. 24). O “deve” é tão imperativo num caso como no outro. Mediatoriamente, a cruz de Cristo permanece sozinha; mas experiencialmente, ela é compartilhada por todos que recebem a nova vida. O que, então, é um cristão? Ele é alguém que renunciou a si mesmo e recebeu a Cristo Jesus como Senhor (Cl. 2:6). É alguém que toma o jugo de Cristo sobre si e aprende dEle que é “manso e humilde de coração”. É alguém que foi “chamado à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Co. 1:9): comunhão em Sua obediência e sofrimento agora, e em Sua recompensa e glória no futuro sem fim. Não há como pertencer a Cristo e viver para agradar a si mesmo. Não nos enganemos: “E qualquer que não tomar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lc. 14:27), disse Cristo. E novamente Ele declarou: “Mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt. 10:33). A vida cristã começa com um ato de auto-renúncia, e é continuada pela auto-mortificação (Rm. 8:13). Neguemos (renúncia e morte) a nós mesmos e vivamos a nova vida que Cristo nos deu. A Ele seja toda a glória! 
                                                                           Pr. Luiz Eduardo.                                                                       

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Compartilhando dons! Rm. 1.11,12

Todo aquele que é salvo por Cristo recebe algum dom espiritual para a edificação do corpo de Cristo, a Igreja. A palavra grega traduzida como dom é charisma, que significa “dom pela graça”, presente, e que tem como fonte o Espírito de Deus. O ap. Paulo registra no início da sua carta aos Romanos (1.11,12), que muito desejava visitá-los com o propósito de compartilhar com eles algum dom espiritual, para que assim, pudessem, reciprocamente, serem confortados por meio da fé que tinham. Quais dons? Certamente alguns deles seriam esses: “tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria” (Rm. 12.6-8). Provavelmente também esses: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (1Pe 4.10,11). (Ver também 1Co 12.8-11). Porém, o principal a destacar é que essas capacitações especiais dadas por Deus, são graciosamente concedidas a cada um para o fortalecimento dos membros da igreja de Cristo, ou seja, para abençoarmos e sermos abençoados. Por isso é essencial que procuremos estar sempre juntos, unidos, como um corpo vivo, onde Cristo é a cabeça. Assim diz Hebreus 10.24,25: “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”. O rei Davi, ao compor o Salmo 133, creio, tinha essa ideia em mente, pois afirmou que há extrema satisfação e benção de Deus quando o povo está reunido, e é nessa unidade e comunhão que “ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre” (Sl.133.3b). Por isso, atentando para a exortação de Paulo aos coríntios, procuremos, com zelo, os melhores dons (1Co 12.31), para que como membros da família da fé, edifiquemo-nos uns aos outros. Que assim seja! Pr. Luiz Eduardo.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

O Deus que supre – Fl. 4.19


Devemos, primeiramente, observar o contexto em que este verso está inserido, começando pelo v.10 - Paulo ao fazer referência às ofertas do Filipenses para ele (v.16) intencionava agradece-los. Mas também, como tudo na Escritura é para o ensino, ele tinha que fazer isso de uma maneira que glorificasse a Deus primeiramente. E ele conseguiu. Ele deu a devida glória a Deus sem deixar de reconhecer a atitude dos irmãos. “alegrei-me sobremaneira no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado.”v.11ao13 – Paulo tinha plena consciência das situações pelas quais passava. Se a oferta tivesse vindo ou não, ele tinha a certeza de que seria sustentado pelo próprio Deus, como estava sendo, tanto na pobreza, quanto na fartura. v.14 ao 18 – os versos 11 ao 13, poderiam dar uma conotação de ingratidão de sua parte para com os donativos da igreja, então ele afirma: “todavia, fizestes bem, associando-vos na minha tribulação.” Paulo fala de que apenas eles se associaram (fizeram uma parceria) com ele, na missão. E que isso foi benção para ele tanto quanto foi benção para os filipenses, pois o que eles doaram foi importante, mas a maneira como fizeram, era o que de fato tinha valor, “o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus”. V.18b. Atitudes assim agradam a Deus. Eles estavam sendo obedientes às Escrituras e provaram que conheciam o evangelho, quando “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Depois desse pano de fundo, Paulo profere essa maravilhosa promessa no verso 19: E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades”.  O meu DeusÉ um Deus pessoal, que se preocupa comigo e com você. Ele é Deus e tem todos os recursos à sua disposição. Salmos 24.1. Riquezas da sua glóriaNão há como medirmos as riquezas da glória de Deus. Deus é dono de Tudo – do ouro e da prata, da terra e de tudo que nela há. Efésios 3.20 – As riquezas da Sua graça são ilimitadas. Suprirá cada uma (todas) das vossas necessidades- Necessidades, não vontades, prazeres, luxos. Não as necessidades que pensamos ter, mas as que Deus sabe que realmente necessitamos. O que necessitamos e o que pensamos que necessitamos, nem sempre é a mesma coisa. Suprir – quer dizer estar cheio – encher até a borda – Que promessa grandiosa, maravilhosa, e ela tem a ver conosco, é para nós, é em nosso favor que ele profere estas palavras e ações, pois ele conhece todas as nossas necessidades. A promessa é que Deus suprirá todas: Não há dúvida quanto a isso; Não é incerto; Não é um talvez, um pode ser que; Não sabemos como Deus fará isso,mas certamente fará. Mas há um limite para esta promessa. Por um lado ela é ilimitada e por outro, limitada. Leiamos novamente o verso 19: E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades”. EM CRISTOnão é uma promessa universal, não é para todo mundo, ela tem um limite de atuação. É para os que estão em Cristo, para os que são de Cristo. Para os membros do corpo de Cristo. Esta promessa é para aqueles que já reconheceram a miserabilidade da sua própria vida e correram para Cristo e se entregaram a Ele. É por isso que Deus suprirá todas as nossas necessidades. Por que somos de Cristo, somos da família de Deus, pertencemos a Ele. Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; Vejamos Mateus 7.1: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” Leia Rm. 8.32 – Deus que fez e cumpriu a maior e mais profunda promessa quando enviou Jesus para nascer, viver, morrer e ressuscitar em nosso favor, certamente cumprirá esta promessa menor. A segurança do crente não está apenas nas questões espirituais, mas também nas materiais, físicas, emocionais. A promessa de Deus é absoluta, pois cuida de cada um de nós completamente, pois seu poder, misericórdia e graça são abundantes. Meditemos nestas coisas!
Pr. Luiz Eduardo.

Acerte a vida com Deus



Pr. David Martyn Lloyd-Jones


Antes que se possam resolver os problemas da vida e dos homens, precisamos, primeiramente, discernir a verdadeira natureza do problema. Devemos estar preparados para pensar com honestidade, fazendo exame e análise completos, o que nos sondará no mais profundo, perscrutando tanto os nossos motivos como as nossas ações. Onde se pode encontrar tal tipo de exame e de análise?... somente na Bíblia... Segundo o Livro, os problemas do homem resultam do fato que ele pecou e se rebelou contra Deus. Foi criado num estado de felicidade que dependia de seu relacionamento com Deus e de sua obediência às leis de Deus e à vontade de Deus. No entanto, o homem rebelou-se contra a vontade de Deus, e, portanto, transgrediu contra a lei de sua própria natureza... a felicidade depende da saúde. Em nenhum lugar se vê melhor essa sucessão de fatos do que no campo espiritual e moral. O homem tornou-se doentio. Uma doença chamada pecado arruinou-lhe o ser. O homem recusa-se a reconhecer sua corrupção e recorre a vários expedientes... na tentativa de achar felicidade e paz. Invariavelmente falha, porém, porquanto a dificuldade não reside apenas no seu interior e em seu meio ambiente, mas também em seus relacionamentos com Deus. O homem luta contra o único Ser que pode dar-lhe o que ele precisa e deseja. Deus já declarou: "Para os perversos, diz o meu Deus, não há paz" (Isaías 57.21). Portanto, ao lutar contra Deus, em sua resistência e desobediência a Ele, o homem rouba de si mesmo o próprio prêmio que anela receber. E, sem importar o que venha a fazer, nunca conhecerá a saúde e a felicidade enquanto não for restabelecida a sua relação de obediência a Deus. Poderá multiplicar suas posses e riquezas, poderá aperfeiçoar suas facilidades educacionais, poderá ganhar todo um mundo de riquezas e conhecimento; entretanto, nada disso lhe será de proveito, enquanto não for corrigido o seu relacionamento com Deus.