domingo, 23 de fevereiro de 2014

INSEPARÁVEIS: Uma verdade futura desfrutada agora.

INSEPARÁVEIS: Uma verdade futura desfrutada agora.

“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?”  Romanos 8.35


Sabemos que Deus não muda. É Soberano, Todo-Poderoso, Santo e infinitos outros atributos perfeitos que dão crédito indiscutível à sua Pessoa. Mas o que dizer de nós? Homens e mulheres pecadores, sujeitos, todos os dias, às influências do mundo e do nosso próprio eu. O texto transcrito acima mostra o quanto estamos expostos às circunstâncias dificílimas no dia a dia. Jesus disse: “No mundo tereis aflições...” João 16.33 Há tribulações no casamento, angústias quanto ao futuro dos filhos, incerteza da conversão de parentes e amigos, escassez financeira, enfim, fatos reais que assaltam nossa vida e tentam roubar nossa esperança. Quando somos vencidos por tais ataques, buscamos, por vezes, soluções aparentemente mais fáceis, porém, certamente, anti bíblicas, tais como: Separação no casamento, drogas (bebida, fumo, remédios etc.) para “aliviar” as tensões, o isolamento por um lado ou a desistência de tudo por outro. A perseverança (persistir, conservar-se firme e constante) muitas vezes é mal entendida quando pensamos que somos nós que perseveramos. Há, certamente, a nossa participação, porém, o que precisamos lembrar sempre é que “o amor de Cristo” não significa o nosso amor por Cristo, mas o Seu amor por nós. A pergunta não é: pode o nosso amor a Cristo resistir às provações? Mas, pode o amor de Cristo por nós resistir a estas provas? Esse entendimento muda toda a questão. E a prova de que o real sentido de “o amor de Cristo” é esse, está no verso 37 do capítulo 8 de Romanos que diz: “Em todas essas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”. A verdade, portanto é, que se perseveramos, é porque Cristo nos amou. O ensino aqui é um estímulo a não “entregarmos os pontos”, não desistirmos de orar e de buscar em Deus as soluções para quaisquer que sejam as situações que nos desafiam a fé. Finalizamos essa breve meditação na esperança de que a alegria da nossa salvação não esteja apenas no futuro, mas seja vivida e desfrutada agora, “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” Romanos 8.18. Deus nos abençoe!                                                                        Pr. Luiz Eduardo