INSEPARÁVEIS: Uma verdade futura desfrutada agora.
“Quem nos separará do amor
de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou
perigo, ou espada?” Romanos
8.35
Sabemos que Deus não muda. É
Soberano, Todo-Poderoso, Santo e infinitos outros atributos perfeitos que dão
crédito indiscutível à sua Pessoa. Mas o que dizer de nós? Homens e mulheres
pecadores, sujeitos, todos os dias, às influências do mundo e do nosso próprio
eu. O texto transcrito acima mostra o quanto estamos expostos às circunstâncias
dificílimas no dia a dia. Jesus disse: “No mundo tereis aflições...” João
16.33 Há tribulações no casamento, angústias quanto ao futuro dos filhos,
incerteza da conversão de parentes e amigos, escassez financeira, enfim, fatos
reais que assaltam nossa vida e tentam roubar nossa esperança. Quando somos
vencidos por tais ataques, buscamos, por vezes, soluções aparentemente mais
fáceis, porém, certamente, anti bíblicas, tais como: Separação no casamento,
drogas (bebida, fumo, remédios etc.) para “aliviar” as tensões, o isolamento
por um lado ou a desistência de tudo por outro. A perseverança (persistir,
conservar-se firme e constante) muitas vezes é mal entendida quando pensamos
que somos nós que perseveramos. Há, certamente, a nossa participação, porém, o
que precisamos lembrar sempre é que “o amor de Cristo” não significa o nosso
amor por Cristo, mas o Seu amor por nós. A pergunta não é: pode o nosso amor a
Cristo resistir às provações? Mas, pode o amor de Cristo por nós resistir a
estas provas? Esse entendimento muda toda a questão. E a prova de que o real
sentido de “o amor de Cristo” é esse, está no verso 37 do capítulo 8 de Romanos
que diz: “Em todas essas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele
que nos amou”. A verdade, portanto é, que se perseveramos, é porque Cristo
nos amou. O ensino aqui é um estímulo a não “entregarmos os pontos”, não
desistirmos de orar e de buscar em Deus as soluções para quaisquer que sejam as
situações que nos desafiam a fé. Finalizamos essa breve meditação na esperança
de que a alegria da nossa salvação não esteja apenas no futuro, mas seja vivida
e desfrutada agora, “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente
não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” Romanos
8.18. Deus nos abençoe! Pr. Luiz Eduardo
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