sexta-feira, 29 de junho de 2018

Compartilhando dons! Rm. 1.11,12

Todo aquele que é salvo por Cristo recebe algum dom espiritual para a edificação do corpo de Cristo, a Igreja. A palavra grega traduzida como dom é charisma, que significa “dom pela graça”, presente, e que tem como fonte o Espírito de Deus. O ap. Paulo registra no início da sua carta aos Romanos (1.11,12), que muito desejava visitá-los com o propósito de compartilhar com eles algum dom espiritual, para que assim, pudessem, reciprocamente, serem confortados por meio da fé que tinham. Quais dons? Certamente alguns deles seriam esses: “tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria” (Rm. 12.6-8). Provavelmente também esses: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (1Pe 4.10,11). (Ver também 1Co 12.8-11). Porém, o principal a destacar é que essas capacitações especiais dadas por Deus, são graciosamente concedidas a cada um para o fortalecimento dos membros da igreja de Cristo, ou seja, para abençoarmos e sermos abençoados. Por isso é essencial que procuremos estar sempre juntos, unidos, como um corpo vivo, onde Cristo é a cabeça. Assim diz Hebreus 10.24,25: “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”. O rei Davi, ao compor o Salmo 133, creio, tinha essa ideia em mente, pois afirmou que há extrema satisfação e benção de Deus quando o povo está reunido, e é nessa unidade e comunhão que “ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre” (Sl.133.3b). Por isso, atentando para a exortação de Paulo aos coríntios, procuremos, com zelo, os melhores dons (1Co 12.31), para que como membros da família da fé, edifiquemo-nos uns aos outros. Que assim seja! Pr. Luiz Eduardo.