sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

UM COMPROMISSO EXCELENTE!



“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade". Colossenses 3.12

"Revesti-vos...” Temos aqui um imperativo, isto é, uma ordem dada aos filhos de Deus, para que, capacitados pelo próprio Espírito Santo para tal, ajam como verdadeiros eleitos de Deus, santos e amados. Os filhos de Deus foram escolhidos por Ele desde antes da fundação do mundo (Efésios 1.4), separados (santos) pelo próprio Senhor, pois são amados incondicionalmente, para poderem, assim, viver uma vida que agrada ao Salvador, pela morte e ressurreição de Cristo, unicamente. Dito isso, temos agora condições de compreender porque apenas os verdadeiros cristãos podem, genuinamente, demonstrar para com os seus semelhantes os seguintes atos de amor: “ternos afetos de misericórdia”, é ter para com o outro um coração compassivo, com atitudes práticas de compaixão, comiseração e piedade; “bondade”, é a atitude do bom samaritano para com o moribundo encontrado quase morto à beira do caminho. A bondade demonstrada por ele atingiu aquele homem por inteiro, aliviando suas dores, curando suas feridas e suavizando todos os aspectos hostis que o atingiram; “humildade”, como Filipenses 2.3 registra, é o oposto do orgulho e soberba. Submissão, modéstia e pobreza de espírito, sinônimos de “humildade, é o antídoto perfeito para o egoísmo que envenena os relacionamentos humanos”, disse John MacArthur; “mansidão”, fruto do Espírito cfe. Gl. 5.23, algumas vezes traduzido por docilidade, é a disposição de sofrer injustiça e suportar insultos ao invés de infligir esses tipos de sofrimentos a outrem; por fim, “longanimidade” ou paciência, é o oposto da ira súbita, do ressentimento ou da vingança. Longânimo, portanto, é alguém que suporta a injustiça com a esperança do alívio vindouro. Assim, nós, os cristãos, devemos nos despir dos feitos pecaminosos que ainda insistem em nos dominar, e revestir-nos (nos renovarmos) continuamente de Cristo, no qual à sua semelhança fomos feitos e chamados para, em tudo, imitá-lo. “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave”. Efésios 5.1,2. Um excelente compromisso para 2017, mas que devemos, certamente, começar hoje mesmo. Que Deus nos abençoe!   Pr. Luiz Eduardo



terça-feira, 19 de abril de 2016

Estudo expositivo em FILEMOM - vs. 19-25

FILEMOM – As motivações de quem perdoa – Fm. 19-25

A virtude de quem perdoa - Nos versos 1-7, vimos que Paulo não se apresenta como apóstolo e sim como um prisioneiro de Roma e de Cristo. Endereça a carta não somente a Filemom, mas para sua família e igreja, demonstrando assim o desejo de que a solução do caso entre o escravo Onésimo e o seu senhor, que se tornara público, sirva de edificação para a comunidade que se reunia na casa dele. Paulo faz questão de registrar a vida virtuosa de Filemom, especialmente seu amor e fé para com o Senhor, evidenciados no relacionamento com o próprio Paulo e com os demais irmãos da igreja. Com isso ele prepara a mente e o coração dos destinatários para o principal assunto que motiva a escrita da carta: o perdão. Paulo, nessa introdução, especialmente destaca o AMOR, principal fundamento e virtude do perdoador. (1Co 13.4-8)
As atitudes (ações) de quem perdoa – Nos versos 8-18, Paulo intercede em favor de Onésimo. Antes um escravo inútil, por ter causado prejuízo a Filemom, mas que agora é útil, um novo homem, transformado, pois regenerado pelo poder e graça do evangelho de Cristo pregado pelo apóstolo enquanto presos em Roma. Paulo apela a Filemom, pelo amor e amizade em Cristo que os une, que acolha de volta a Onésimo, agora não como um escravo, simplesmente, mas como se fosse o próprio Paulo, um irmão amado disposto a servi-lo no Senhor. Paulo ainda se compromete a pagar qualquer débito que Onésimo tenha deixado. Com estas considerações, Paulo lembra os destinatários das atitudes peculiares daquele que foi perdoado dos seus pecados e salvo da Ira de Deus por meio de Cristo, e entende que agora faz parte do Corpo de Cristo, a Igreja, e que, portanto, são um, e que assim sendo, o relacionamento deve ser restabelecido, confirmando assim, na prática, uma vida de amor e  perdão, atitudes de verdadeiros cristãos.

As motivações de quem perdoa – Finalizando a carta com os versos 19-25....

Paulo tinha certeza de que estas motivações estavam presentes na vida de Filemom

v.19 – de próprio punho – Paulo sempre utilizava um amanuense para escrever suas cartas. Quando o assunto exigia uma maior atenção dos leitores ele mesmo escrevia um trecho, autenticando e particularizando a mensagem.
·         Me deves até a ti mesmo – Paulo lembra a Filemom que ele tinha uma dívida muito maior que essa que ele se dispôs a pagar, pois Paulo o conduziu à fé salvadora, e essa dívida Filemom jamais poderia pagar.
o   Aqui está, portanto, a primeira motivação para um cristão perdoar um seu irmão:
§  Reconhecer o imerecido perdão recebido de Deus. Cl 2.13,14

v.20 – Reanima-me o coração em Cristo – Este é o segundo motivo pelo qual devemos perdoar um irmão:
·         Pelo fato da carta ter sido endereçada, não somente a Filemom, mas para igreja também, a unidade da igreja de Cristo está sendo visada aqui e até mesmo aperfeiçoada, bem como a alegria do mediador, nesse caso aqui: Paulo. Ver Fp. 2.2 – a unidade da igreja fazia a alegria do apóstolo.

v.21 – Farás mais do que estou pedindoA terceira motivação de um Cristão que perdoa é alegrar-se em abençoar um irmão com atitudes que vão além do que ele espera. Atos 20.35. Paulo tinha certeza (certo estou) de que Filemom se alegraria em receber e abençoar a Onésimo, mais do que esperava ser abençoado por ele, tendo de volta mais que um escravo, agora convertido, que não mais lhe daria prejuízo, pelo contrário, lhe seria verdadeiramente útil.

v.22 – A esperança da  libertação de Paulo – Paulo esperava ser libertado da prisão e assim estar com Filemom e os demais irmãos da igreja em Colossos. Por vossas orações (2Co 1.11)Ele contava com a intercessão da Igreja junto a Deus e esperava que esse desejo fosse realizado.
v.23 – Epafras – ver Colossenses 4.12 – com quem Paulo andava?
v.24 – Marcos (O escritor do Evangelho e o mesmo João Marcos, primo de Barnabé – Cl 4.10,11) quem Paulo não permitiu que participasse da sua equipe missionária, na segunda viagem, por ter ele desistido no meio do caminho na primeira viagem.
A quarta motivação de quem perdoa é reconhecer que aquele que te pede já passou por isso e dá o exemplo. Paulo perdoou a João Marcos. 2Tm 4.11 – Seguir o exemplo de um servo de cristo deve ser motivador.
Aristarco – de Tessalônica, foi arrebatado por uma multidão em Éfeso, e acompanhou Paulo na viagem até Jerusalém e depois a Roma.
Demas – Até que fosse tomado pelo mundo (2Tm 4.9,10), ele serviu com Paulo no ministério missionário.
Lucas – Médico pessoal e amado amigo de Paulo que o acompanhava nas viagens.

v.25 – A saudação final – Todos nós, cristãos, necessitamos da graça do Senhor Jesus Cristo para viver de maneira a cumprir os propósitos de Deus na própria vida e na daqueles a quem Cristo tem colocado na nossa vida.
É somente pela graça que Filemom e qualquer um de nós, poderemos andar segundo a vontade de Deus, cumprindo seus mandamentos, obedecendo amavelmente à sua vontade e exercitarmos com amor, o perdão. Com o vosso espírito – Lembra que a nossa vida vai além do plano material, físico, horizontal, pois é também espiritual, e é nesse plano que se resolvem essas questões, sobre o perdão. Pois a nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas contra as potestades, o inimigo das nossas almas e que quando somos alcançados pela graça de Deus temos restabelecido, primeiramente, a amizade com Deus e então o Seu Espírito, que habita em nós, nos impulsiona e nos motiva a buscarmos a paz também com o nosso semelhante, e primeiramente com os da mesma fé.





Estudo expositivo em FILEMOM - vs.8-18

FILEMOM – As atitudes de quem perdoa - Fm. 8-18

O tema central que percorre toda a carta é o PERDÃO.
Apesar da palavra perdão não aparecer uma única vez na epístola, temos um ensino precioso sobre o assunto.
Bem como as doutrinas bíblicas que envolvem esse tema fundamental nas Escrituras.
Portanto, a grande virtude de quem perdoa está no AMOR - 1Co 13.4-8
Quem ama a Cristo, perdoa, porque entendeu o amor e o perdão de Cristo para consigo mesmo.
Paulo, nesses primeiros versos, preparou a mente e o coração de Filemom para que este atendesse o pedido que ele tinha para lhe fazer.

Vamos seguir o estudo, agora, nos versos seguintes:

v.8-10 – Liderança pelo amor:
Plena liberdade em Cristo para te ordenar o que convém.... prefiro solicitar em nome do amor...
·         Paulo, por ser apóstolo, não por vontade própria, mas por chamado de Deus, tinha total autoridade para ordenar a Filemom que recebesse de volta a Onésimo, porém, preferiu, em nome do amor, solicitar que Filemom atendesse o seu pedido.
o   O nome Paulo, significa pequeno / Saul=raiz hebraica significa pedido, (o povo pediu um Rei)
o   Velho – não por causa da idade cronológica, mas pelo currículo de vida:
§  Sofrimento pelas perseguições, enfermidades, prisões, naufrágios e preocupação constante com as igrejas que plantou. Por estar preso, entendemos que estava no fim dos seus aproximadamente 30 anos de ministério, próximo da morte. É muita experiência, aliás, é quem nos dá várias estratégias de evangelização, plantação de igreja, enfim......
o       Prisioneiro – menciona uma vez mais sua situação: prisioneiro de Roma e de Cristo
§  Estas questões o credenciam a pedir e a não necessidade de ordenar.
·         Paulo exerce uma liderança, primeiramente, através do amor, da amizade e fica longe do autoritarismo.

v.10-14 – O poder do evangelho / Onésimo, filho na fé
·         V.10 - Filho Onésimo, que gerei entre algemas
o   1Tm 1.12 – Deus concedeu a Paulo esse privilégio, o de gerar filhos espirituais.
§  Mesmo na prisão, em circunstâncias desfavoráveis, ele foi fiel ao seu chamado, primeiramente de crente e junto com isso, o de ministro/pregador do evangelho.
·         V.11 – antes inútil, agora útil – a doutrina da graça de Deus que alcança o mais vil pecador e o transforma, o regenera (doutrina), o reconcilia com Deus e com os homens.
·         V.12 – te envio de volta, como se fosse eu mesmo – A doutrina da igreja, que em Cristo nos faz um.
·         V.13 – desejava conservá-lo comigo... O altruísmo é prova da nova vida, não viver mais para si;
·         V.14 – peço teu consentimento, que aceites a Onésimo de volta, não como escravo, mas como irmão
v.15-16 – A providência de Deus
·         V.15 – afastado de ti temporariamente –
o   doutrina da providência – Onésimo certamente conviveu com Filemom por algum tempo e viu o seu procedimento como Cristão. Porque Deus não converteu a Onésimo enquanto servia na casa de Filemom? Porque Deus é soberano e tem os Seus propósitos...
§  Onésimo, um escravo, fugitivo, vai para Roma, onde é preso e levado ao cárcere justamente onde Paulo, irmão e amigo de Filemom, está.
o   da eleição, Certamente Onésimo era um escolhido de Deus, mas Deus resolveu regenerá-lo através da pregação do Ap. Paulo, na prisão.
o   Da reconciliação, Onésimo é reconciliado com Deus, através de Cristo, pelo ministério de Paulo.
§  Paulo é reconciliado com Deus e feito, assim como todos nós, ministros da reconciliação. 2Co 5.18-21
·         Não como escravo, como irmão, na carne e no Senhor
o   A relação que se requer dos filhos de Deus é a de igualdade, pois juntos deverão adorar ao Senhor aqui nessa terra e na eternidade
v.17-18 – As atitudes de quem perdoa
o   Companheirismo na caminhada cristã é demonstrado na prática e não apenas na teoria.
o   A doutrina da redenção - Assume o dano causado por outro, apesar de ser credor, não devedor – v.19 – (Rm.15.26,27)

CONCLUSÃO - Fomos perdoados pelo Senhor, por intermédio do sacrifício/oferta de Jesus na cruz do calvário.....

·         Portanto, recebemos um novo coração, uma nova vida e assim, novas atitudes nos são requeridas.

Estudo expositivo em FILEMOM - vs.1-7

FILEMOM – A virtude de quem perdoa - Fm. 1.1-7

Visão Geral da Carta:
v.1-3 - Esta é uma carta pessoal de Paulo e começa com uma saudação de Paulo e Timóteo a Filemom, Áfia, a Arquipo, e a igreja "em sua casa". 
v.4-7 - Segue com uma oração de agradecimento, salientando a fé e o amor do destinatário. 
v.8-10 - Com base no amor Paulo apela a Filemom em favor de Onésimo, a quem ele chama de "meu filho", acrescentando "que se tornou meu filho enquanto eu estava em cadeias", preso em Roma.
v.11 - Faz um trocadilho com o significado do nome Onésimo (= "útil, rentável") Paulo diz que esse homem tinha sido inútil a Filemom, mas que agora lhe vai ser rentável. 
v.12-16 - Paulo o envia de volta, mesmo preferindo que Onésimo ficasse. Agora, ele é mais do que um escravo: ele é "um querido irmão".
v.17-22 - Paulo pede que Onésimo seja  acolhido e acrescenta que, se Onésimo em alguma coisa prejudicou a Filemom, ele, Paulo, vai pagá-lo. Ele está confiante de que Filemon vai fazer mais do que ele pediu. Ele pede ainda que um quarto seja preparado para ele, pois ele espera ir visitá-los em breve,
v.23-25 - e termina com saudações e a graça.

O tema central que percorre toda a carta é o PERDÃO.

Apesar da palavra perdão não aparecer uma única vez na epístola, temos um ensino precioso sobre  esse importante tema.

Saudação - v.1-3 – Paulo escreveu outras cartas pessoais, uma a Tito e outras duas a Timóteo, porém, a estes Paulo escreve instruções mais detalhadas para o melhor pastoreio das igrejas de Éfeso, por Timóteo e Creta, por Tito.
·         Na saudação a Tito, Paulo se intitula “servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo” e nas saudações a Timóteo: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus,”
o   V.1 - Já aqui a Filemom: “Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus’.
§  Pelo menos duas razões para essas diferenças:
·         1) quando escreve a Filemom, Paulo estava preso em Roma.
o   Ele estava preso pelo amor à causa da pregação do Evangelho – Ef. 3.1;4.1;
·    2) queria que Filemom atendesse o pedido que iria fazer, não apelando para sua autoridade apostólica, mas pelo exemplo de abnegado serviço ao Reino de Deus e o amor cristão que os unia. (v.9).
Paulo estava preso em Roma, mas a sua alegria era estar verdadeiramente preso em Cristo Jesus. Fl 1.12-26
v.2 – Interessante ser uma carta pessoal de Paulo, que trata de um assunto que envolve Filemom e seu escravo Onésimo, mas que é para ser lida para a esposa (Áfia), Arquipo (filho) e para a igreja que se reúne na casa deles.
o   Possivelmente por ser um assunto de conhecimento público, também porque Paulo esperava uma resposta positiva e breve de Filemom, bem como serviria de testemunho e precioso ensino para a igreja a respeito do perdão.
v.3 – Graça e Paz - A saudação comum de Paulo em todas as suas cartas.
o   Graça - A maneira como a salvação é oferecida ao pecador
o   Paz – O resultado dessa Salvação é a Paz com Deus, por intermédio de Cristo Jesus.

v.4-7 – A gratidão e oração de Paulo pelo irmão e amigo Filemom

v.4 – Paulo, um homem de oração. 2Ts 1.3 – Dedicava tempo de oração intercedendo e dando graças por aquele que Deus salvou por meio da sua vida e pregação do evangelho.
v.5 – O amor e a fé de Filemom – Paulo tinha conhecimento, pelo relacionamento e intimidade que tinha com Filemom, do seu amor por Cristo Jesus. Esse amor e fé em Cristo ficavam evidentes no relacionamento que Filemom tinha com cada um dos membros da igreja de Cristo e por outro lado, o fato dele amar dessa forma os santos, manifestava claramente a fé genuína que nutria “para com o Senhor Jesus”.
v.6 – Comunhão = participação mútua de todos os aspectos da vida, o que os cristãos fazem por pertencerem uns aos outros, como resultado da fé que tem em Cristo.
fé eficiente = poderosa – Paulo desejava que as atitudes de Filemom fossem um mensagem viva e poderosa para a igreja a respeito da importância do PERDÃO.
Conhecimento = este conhecimento se tornará pleno na medida da experiência própria vivida com Cristo.
v.7 – A maior das virtudes: O Amor, o amor voluntário, sacrificial, incondicional.
o   O nosso amor por Cristo e pela igreja, alegra e conforta os crentes;
o   O nosso amor por Cristo e pela igreja, reanimam o coração do cansado;
§  O termo reanimar aqui descreve um exército em descanso depois da marcha.
Gl. 5.22 - Fruto do Espírito: AMOR, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
Perdão sem amor pode ser uma desculpa da boca para fora, ou seja, sem o compromisso de amar e relacionar-se com quem lhe ofendeu.
Perdão sem amor pode ser uma maneira de se “livrar” do problema
CONCLUSÃO: Portanto, a grande virtude de quem perdoa está no AMOR - 1Co 13.4-8
Quem ama a Cristo, perdoa, porque entendeu o amor e o perdão de Cristo para consigo mesmo.


Paulo, nesses primeiros versos, preparou a mente e o coração de Filemom para ouvir o pedido que ele tinha para lhe fazer.