Fomos criados à imagem de Deus, e um exemplo maravilhoso dessa semelhança está em podermos nos comunicar através da fala, pois o nosso Deus, fala. Interessante também que é nesse ponto que mais tropeçamos. Por termos
essa capacidade, facilidade e até mesmo liberdade, muitas vezes saímos falando de
qualquer maneira que nem nos damos conta do que de fato estamos causando, a nós
mesmos e ao nosso próximo. O ap. Paulo se preocupa tanto com esta questão, que nos
ensina a respeito do uso abençoador da fala, da comunicação. Ele começa pelo
negativo: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe”. v.29a - Não use palavras podres, sem valor; Daí ele
segue com a injunção positiva: Sim, se
comunique de maneiras que construa algo bom e seja realmente necessário; Por
fim, o motivo: Porque assim você vai transmitir conforto ao seu próximo e
cooperar na salvação do outro; Então, “palavra torpe” - Significa que
nesta questão do falar o cristão deve ser totalmente diferente do não cristão
(Ef.4.17) – “não mais andeis como também andam os gentios...”. Quanto a
fala, como são os ímpios? Invariavelmente falam demais, não tem controle, se
excedem e falam sem pensar; Muitos evidenciam o próprio ego, se exibem e buscam,
por vezes, ser o centro das atenções. Mas, uma conversação torpe é mais do que evidenciar
o ego, é demonstrar também falta de polidez, um falar indigno, indecente, sujo.
Quando o coração muda, a boca muda. “Não saia da vossa boca...”, Deus
quer que nós consideremos as consequências que nossas palavras causam nos outros,
pois alguém pode nos ouvir e dependendo do que ouvir pode lhe ser nocivo.
Assim, devemos estar atentos para que ao nos relacionarmos com as pessoas, não
as prejudiquemos com a forma e nem com as palavras que pronunciamos. (Rm. 3.14).
Jamais saiam da nossa boca palavras torpes, façamos morrer em nossos lábios
pelo bem dos outros e para a glória de Deus. O que então deve sair da nossa
boca? Palavras equilibradas, com controle, não egoístas, porém altruístas, algo
que construa, que edifique alguém; A nossa fala deve sempre buscar o bem do
nosso próximo; Esse é o contexto do cap.4 de Efésios. Somos um corpo e devemos
valorizar a unidade; Falemos a verdade cada um com o nosso próximo. “Irai-vos
e não pequeis, não se ponha o sol sobre a vossa ira”, ou seja, não vá
dormir com um mau pensamento sobre o seu próximo; “Aquele que furtava, não furte
mais, antes trabalhe para que tenha o que repartir para atender à necessidade”,
do seu PRÓXIMO; Portanto, a nossa comunicação deve sempre considerar a condição
do outro. Este deve ser sempre o nosso alvo. Por isso é que a nossa fala precisa
ser boa, edificante, necessária; mesmo sendo boa e edificante, é necessária?
Por fim, que “transmita graça aos que ouvem”. Graça aqui, significa que
penso no outro, como alegrar o outro. Cria empatia, de coração para coração, de
amigo. Jesus disse que há uma conexão entre o coração e a boca, pois, “A
boca fala do que está cheio o coração”. Também daremos conta no dia do
juízo por todas as palavras frívolas que proferimos (Mt 12:33-37). Nossa língua
pode ser uma fonte de vida ou um instrumento de morte (Tg 3). Com ela podemos
animar ou destruir as pessoas (Pv 12:18). Portanto, sejamos bênção! Pr. Luiz Eduardo
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
quarta-feira, 25 de julho de 2018
Negar-se a si mesmo - Mt. 16.24
Todos somos chamados para sermos
missionários a todos as gentes, de longe e de perto. IDE. Mas para que sejamos
verdadeiros missionários, obedientes ao mandato de Cristo, primeiramente
precisamos ser Cristãos. E ser Cristão é ser discípulo de Cristo, um imitador dEle
e caminhar, viver nas suas pisadas. É muito mais que um discurso bonito, usar uma
cruz pendurada no pescoço ou uma camiseta com uma frase de impacto. Vejamos o
que o próprio Jesus diz a esse respeito no contexto do verso 24 de Mateus 16: “Se
alguém”: o dever imposto é para todos os que desejam se unir aos seguidores
deCristo. “Se alguém quer”: o grego é muito enfático, significando não
somente o consentimento da vontade, mas o pleno propósito de coração, uma
resolução determinada. “Vir após mim”: como um servo sujeito ao seu
Mestre, um soldado ao seu Comandante. “Negue”: o grego significa “negar totalmente”.
Negar a si mesmo: sua natureza pecaminosa e corrompida, seus gostos e desejos
carnais. “E tome”: não passivamente sofra ou suporte, mas assuma
voluntariamente e ativamente. “Sua cruz”: que é desprezada pelo mundo,
odiada pela carne, mas que é a marca distintiva de um cristão verdadeiro. “E
siga-me”: viva como Cristo viveu — para a glória de Deus. O contexto
imediato é impressionante. O Senhor Jesus tinha acabado de anunciar aos Seus
discípulos a proximidade da Sua morte humilhante (v. 21). Pedro se assustou, e
disse, “Tem compaixão de Ti, Senhor”
(v. 22). Esta atitude é o exemplo de uma mente carnal. O caminho do mundo é a
procura para si mesmo e a defesa de si mesmo. “Tenha compaixão de ti” é o resultado da sua filosofia de vida. Mas
a doutrina de Cristo não é “salva a ti mesmo”, mas sacrifica a ti mesmo. Cristo
identificou nessas palavras de Pedro uma tentação de Satanás (v. 23), e
imediatamente a rejeitou. Então, voltando-se para Pedro, disse: Não somente
“deve” o Cristo subir à Jerusalém e morrer, mas todo aquele que desejar ser um
seguidor dEle, deve tomar sua cruz (v. 24). O “deve” é tão imperativo num caso
como no outro. Mediatoriamente, a cruz de Cristo permanece sozinha; mas
experiencialmente, ela é compartilhada por todos que recebem a nova vida. O
que, então, é um cristão? Ele é alguém que renunciou a si mesmo e recebeu a
Cristo Jesus como Senhor (Cl. 2:6). É alguém que toma o jugo de Cristo sobre si
e aprende dEle que é “manso e humilde de
coração”. É alguém que foi “chamado à
comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Co. 1:9): comunhão em
Sua obediência e sofrimento agora, e em Sua recompensa e glória no futuro sem
fim. Não há como pertencer a Cristo e viver para agradar a si mesmo. Não nos
enganemos: “E qualquer que não tomar a
sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lc. 14:27), disse
Cristo. E novamente Ele declarou: “Mas
aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de
meu Pai, que está nos céus” (Mt. 10:33). A vida cristã começa com um ato de
auto-renúncia, e é continuada pela auto-mortificação (Rm. 8:13). Neguemos
(renúncia e morte) a nós mesmos e vivamos a nova vida que Cristo nos deu. A Ele
seja toda a glória!
Pr. Luiz Eduardo.
sexta-feira, 29 de junho de 2018
Compartilhando dons! Rm. 1.11,12
Todo aquele que é salvo por Cristo recebe algum
dom espiritual para a edificação do corpo de Cristo, a Igreja. A palavra grega
traduzida como dom é charisma, que significa “dom pela
graça”, presente, e que tem como fonte o Espírito de Deus. O ap. Paulo registra
no início da sua carta aos Romanos (1.11,12), que muito desejava visitá-los com
o propósito de compartilhar com eles algum dom espiritual, para que assim,
pudessem, reciprocamente, serem confortados por meio da fé que tinham. Quais
dons? Certamente alguns deles seriam esses: “tendo, porém, diferentes dons
segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se
ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo;
ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que
preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria” (Rm.
12.6-8). Provavelmente também esses: “Servi uns aos outros, cada um
conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o
na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado,
por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos
dos séculos. Amém!” (1Pe 4.10,11). (Ver também 1Co 12.8-11).
Porém, o principal a destacar é que essas capacitações especiais dadas por Deus,
são graciosamente concedidas a cada um para o fortalecimento dos membros da
igreja de Cristo, ou seja, para abençoarmos e sermos abençoados. Por isso é
essencial que procuremos estar sempre juntos, unidos, como um corpo vivo, onde
Cristo é a cabeça. Assim diz Hebreus 10.24,25: “Consideremo-nos também uns aos
outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de
congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto
mais quanto vedes que o Dia se aproxima”. O rei Davi, ao compor o Salmo
133, creio, tinha essa ideia em mente, pois afirmou que há extrema satisfação e
benção de Deus quando o povo está reunido, e é nessa unidade e comunhão que “ordena
o Senhor a sua bênção e a vida para sempre” (Sl.133.3b). Por isso,
atentando para a exortação de Paulo aos coríntios, procuremos, com zelo, os
melhores dons (1Co 12.31), para que como membros da família da fé,
edifiquemo-nos uns aos outros. Que assim seja! Pr. Luiz Eduardo.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
O Deus que supre – Fl. 4.19
Devemos, primeiramente,
observar o contexto em que este verso está inserido, começando pelo v.10 -
Paulo ao fazer referência às ofertas do Filipenses para ele (v.16) intencionava
agradece-los. Mas também, como tudo na Escritura é para o ensino, ele tinha que
fazer isso de uma maneira que glorificasse a Deus primeiramente. E ele
conseguiu. Ele deu a devida glória a Deus sem deixar de reconhecer a atitude
dos irmãos. “alegrei-me sobremaneira no Senhor porque, agora, uma vez mais,
renovastes a meu favor o vosso cuidado.”v.11ao13 – Paulo tinha plena
consciência das situações pelas quais passava. Se a oferta tivesse vindo ou
não, ele tinha a certeza de que seria sustentado pelo próprio Deus, como estava
sendo, tanto na pobreza, quanto na fartura. v.14 ao 18 – os versos 11 ao 13, poderiam
dar uma conotação de ingratidão de sua parte para com os donativos da igreja,
então ele afirma: “todavia, fizestes bem, associando-vos na minha tribulação.” Paulo
fala de que apenas eles se associaram (fizeram uma parceria) com ele, na
missão. E que isso foi benção para ele tanto quanto foi benção para os
filipenses, pois o que eles doaram foi importante, mas a maneira como fizeram,
era o que de fato tinha valor, “o que me veio de vossa parte como aroma
suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus”. V.18b. Atitudes
assim agradam a Deus. Eles estavam sendo obedientes às Escrituras e provaram
que conheciam o evangelho, quando “amar a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo como a si mesmo”. Depois desse pano de fundo, Paulo profere
essa maravilhosa promessa no verso 19: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em
glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades”. O
meu Deus – É um Deus pessoal, que se preocupa comigo e com você.
Ele é Deus e tem todos os recursos à sua disposição. Salmos 24.1. Riquezas
da sua glória – Não há como medirmos as riquezas da glória de Deus.
Deus é dono de Tudo – do ouro e da prata, da terra e de tudo que nela há. Efésios 3.20 – As riquezas da Sua
graça são ilimitadas. Suprirá cada uma (todas) das vossas
necessidades- Necessidades, não vontades, prazeres, luxos. Não as
necessidades que pensamos ter, mas as que Deus sabe que realmente necessitamos.
O que necessitamos e o que pensamos que
necessitamos, nem sempre é a mesma coisa. Suprir – quer dizer estar cheio
– encher até a borda – Que promessa grandiosa, maravilhosa, e ela tem a ver
conosco, é para nós, é em nosso favor que ele profere estas palavras e ações,
pois ele conhece todas as nossas necessidades. A promessa é que Deus suprirá todas: Não há dúvida quanto a
isso; Não é incerto; Não é um talvez, um pode ser que; Não sabemos como Deus
fará isso,mas certamente fará. Mas há um limite para esta promessa.
Por um lado ela é ilimitada e por outro, limitada. Leiamos novamente o verso
19: E
o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus,
cada uma de vossas necessidades”.
EM CRISTO – não é uma
promessa universal, não é para todo mundo, ela tem um limite de atuação. É para
os que estão em Cristo, para os que são de Cristo. Para os membros do corpo de
Cristo. Esta promessa é para aqueles que já reconheceram a miserabilidade da
sua própria vida e correram para Cristo e se entregaram a Ele. É por isso que
Deus suprirá todas as nossas necessidades. Por que somos de Cristo, somos da
família de Deus, pertencemos a Ele. Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com
Cristo; Vejamos Mateus 7.1: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos
vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos
que lhe pedirem?” Leia Rm.
8.32 – Deus que fez e cumpriu a maior e mais profunda promessa quando enviou
Jesus para nascer, viver, morrer e ressuscitar em nosso favor, certamente
cumprirá esta promessa menor. A segurança do crente não está apenas nas
questões espirituais, mas também nas materiais, físicas, emocionais. A promessa
de Deus é absoluta, pois cuida de cada um de nós completamente, pois seu poder,
misericórdia e graça são abundantes. Meditemos nestas coisas!
Pr. Luiz Eduardo.
Acerte a vida com Deus
Pr. David Martyn Lloyd-Jones
Antes que se possam resolver os problemas da
vida e dos homens, precisamos, primeiramente, discernir a verdadeira natureza do
problema. Devemos estar preparados para pensar com honestidade, fazendo exame e
análise completos, o que nos sondará no mais profundo, perscrutando tanto os
nossos motivos como as nossas ações. Onde se pode encontrar tal tipo de exame e
de análise?... somente na Bíblia... Segundo o Livro, os problemas do homem
resultam do fato que ele pecou e se rebelou contra Deus. Foi criado num estado
de felicidade que dependia de seu relacionamento com Deus e de sua obediência
às leis de Deus e à vontade de Deus. No entanto, o homem rebelou-se contra a
vontade de Deus, e, portanto, transgrediu contra a lei de sua própria
natureza... a felicidade depende da saúde. Em nenhum lugar se vê melhor essa
sucessão de fatos do que no campo espiritual e moral. O homem tornou-se doentio.
Uma doença chamada pecado arruinou-lhe o ser. O homem recusa-se a reconhecer
sua corrupção e recorre a vários expedientes... na tentativa de achar
felicidade e paz. Invariavelmente falha, porém, porquanto a dificuldade não
reside apenas no seu interior e em seu meio ambiente, mas também em seus
relacionamentos com Deus. O homem luta contra o único Ser que pode dar-lhe o
que ele precisa e deseja. Deus já declarou: "Para os perversos, diz o meu
Deus, não há paz" (Isaías 57.21). Portanto, ao lutar contra Deus, em sua
resistência e desobediência a Ele, o homem rouba de si mesmo o próprio prêmio
que anela receber. E, sem importar o que venha a fazer, nunca conhecerá a saúde
e a felicidade enquanto não for restabelecida a sua relação de obediência a Deus.
Poderá multiplicar suas posses e riquezas, poderá aperfeiçoar suas facilidades
educacionais, poderá ganhar todo um mundo de riquezas e conhecimento;
entretanto, nada disso lhe será de proveito, enquanto não for corrigido o seu
relacionamento com Deus.
A certeza da salvação - 2Pe 1.5-11
Sendo
nossa vocação e eleição reais, então a nossa salvação está garantida
(Rm. 8.31-39). A Bíblia diz que: “O Espírito testifica com o nosso
espírito de que somos filhos de Deus” Rm. 8.16; É Deus quem dá a vida
eterna e esta, está em Cristo (1 Jo 5.11-12); salvação pela graça,
mediante a fé. Agora o que nós devemos fazer? Como confirmar a vocação e
eleição? v.5-7 – Por isso mesmo – Por causa de todas as bênçãos que
foram dadas por Deus, cfe. vs. 3,4, todo crente deve fazer o máximo
esforço para viver uma vida que honre ao Deus que o salvou. (Fl.
2.12,13). Honra-se a Deus quando se busca crescer no conhecimento,
intimidade e perfeição de Cristo. Quando salvo, o crente recebe a fé,
graciosamente. Com a fé, precisa associar: a virtude, Mente pura: evitar
hipocrisia, engano, preconceitos, mentiras, imoralidades. Uma vida
virtuosa é essencial ao cristão. Com a virtude, o conhecimento, É o
conhecimento de Jesus, do evangelho, da Palavra, que torna o cristão
seguro: Jesus é a verdade. Para crescer no conhecimento de Deus deve-se
buscar ser como Jesus. Com o conhecimento, o domínio próprio, O
verdadeiro conhecimento conduz o cristão ao domínio próprio.
Provérbios 16.32, diz: “é mais forte do que o valente aquele que governa a si mesmo”. Desejos, impulsos naturais são dominados e não dominadores do crente. Com o domínio próprio, a perseverança, A perseverança provém da fé em Jesus e pressupõe o conhecimento de Cristo e do Seu poder. Somente aquele que conhece a Cristo, que suportou o sofrimento, é capaz de permanecer firme nos propósitos de Deus para a vida. Trata-se de uma virtude que “não é abalada pela dificuldade e pela aflição”. Com a perseverança, a piedade, com a piedade, a fraternidade, e tudo isso, certamente,
com amor. O cristão piedoso é aquele que anda com Deus, que se alegra na relação de amizade com Jesus. Andar com Deus significa desfrutar de uma amizade transformadora, que busca assemelhar-se a Jesus. Além disso, Pedro acrescenta o amor fraternal. Amar é mais do que gostar. A despeito das afinidades entre os homens, o cristão deve o amor a seu irmão. v.8-9 – Se estas virtudes existem, o cristão não é inativo (inútil) Tg. 2.20-22. Estas qualidades são imprescindíveis na vida do crente, pois são o que o diferem de um ímpio. No verso 4 Pedro afirma que o cristão, por causa do que recebeu, é coparticipante da natureza divina e isso faz toda a diferença. Estas coisas, se não estiverem presentes na vida, é sinal de cegueira espiritual, de esquecimento do perdão dos pecados através de Cristo, demonstra incapacidade de discernir a própria condição espiritual. v.10-11 – Pedro enfatiza que o cristão que busca as qualidades espirituais descritas nos versos 5-7, assegura, a si mesmo, por meio do fruto espiritual (Gl. 5.22) que foi chamado por Deus, e que é um escolhido por Deus para a salvação. Aplicação: Devemos sinceramente confirmar nossa vocação e eleição, nos esforçando para alcançar as qualidades de Cristo (vv. 5-7). Estamos nos esforçando na busca da excelência moral e de crescer no conhecimento do caráter de Deus e de Sua vontade? Estamos envidando todos os esforços para aumentarmos o domínio próprio, sendo perseverantes? Estamos nos empenhando no cultivo de uma vida piedosa e no desenvolvimento de um coração cada vez mais cativo em Deus? Temos nos esforçado no aquecimento da amizade, comunhão, afeição e amor pelo nosso irmão? E por último: Estamos envidando todos os esforços para amarmos aqueles que temos dificuldades em amarmos? Se estas coisas estão em nós, não somos infrutíferos (v. 8); Não vamos tropeçar (v. 10), não teremos dúvidas quanto a nossa salvação, pelo contrário, desfrutaremos dessa grande benção aqui mesmo, hoje, e não somente na eternidade e estaremos no reino eterno de Cristo (v. 11). A Palavra de Deus nos adverte contra sermos preguiçosos em nossa fé e assim nos afastarmos de Jesus Cristo, nossa única esperança. Queridos irmãos e irmãs, a Palavra nos encoraja a lutarmos o bom combate da fé e a tomarmos posse da vida eterna (1 Tm 6:12, 19); A deixar de lado todo peso do pecado que tenazmente nos assedia, a correr com perseverança a corrida que está diante de nós (Hb. 12: 1); A prosseguirmos em direção ao alvo, na busca do prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3:14); A avançarmos e crescermos na virtude, no conhecimento, no domínio próprio, na perseverança, na piedade e no amor fraternal (2 Pedro 1: 5-7), e assim, com o coração tranquilo, nossa confiança estará firme e nossa mente e espírito seguros de que somos salvos e de que compartilhamos da glória e excelência de Deus, em Cristo Jesus. (2 Pedro 1:10, 3). Que o Senhor nos abençoe!
Pr. Luiz Eduardo
Provérbios 16.32, diz: “é mais forte do que o valente aquele que governa a si mesmo”. Desejos, impulsos naturais são dominados e não dominadores do crente. Com o domínio próprio, a perseverança, A perseverança provém da fé em Jesus e pressupõe o conhecimento de Cristo e do Seu poder. Somente aquele que conhece a Cristo, que suportou o sofrimento, é capaz de permanecer firme nos propósitos de Deus para a vida. Trata-se de uma virtude que “não é abalada pela dificuldade e pela aflição”. Com a perseverança, a piedade, com a piedade, a fraternidade, e tudo isso, certamente,
com amor. O cristão piedoso é aquele que anda com Deus, que se alegra na relação de amizade com Jesus. Andar com Deus significa desfrutar de uma amizade transformadora, que busca assemelhar-se a Jesus. Além disso, Pedro acrescenta o amor fraternal. Amar é mais do que gostar. A despeito das afinidades entre os homens, o cristão deve o amor a seu irmão. v.8-9 – Se estas virtudes existem, o cristão não é inativo (inútil) Tg. 2.20-22. Estas qualidades são imprescindíveis na vida do crente, pois são o que o diferem de um ímpio. No verso 4 Pedro afirma que o cristão, por causa do que recebeu, é coparticipante da natureza divina e isso faz toda a diferença. Estas coisas, se não estiverem presentes na vida, é sinal de cegueira espiritual, de esquecimento do perdão dos pecados através de Cristo, demonstra incapacidade de discernir a própria condição espiritual. v.10-11 – Pedro enfatiza que o cristão que busca as qualidades espirituais descritas nos versos 5-7, assegura, a si mesmo, por meio do fruto espiritual (Gl. 5.22) que foi chamado por Deus, e que é um escolhido por Deus para a salvação. Aplicação: Devemos sinceramente confirmar nossa vocação e eleição, nos esforçando para alcançar as qualidades de Cristo (vv. 5-7). Estamos nos esforçando na busca da excelência moral e de crescer no conhecimento do caráter de Deus e de Sua vontade? Estamos envidando todos os esforços para aumentarmos o domínio próprio, sendo perseverantes? Estamos nos empenhando no cultivo de uma vida piedosa e no desenvolvimento de um coração cada vez mais cativo em Deus? Temos nos esforçado no aquecimento da amizade, comunhão, afeição e amor pelo nosso irmão? E por último: Estamos envidando todos os esforços para amarmos aqueles que temos dificuldades em amarmos? Se estas coisas estão em nós, não somos infrutíferos (v. 8); Não vamos tropeçar (v. 10), não teremos dúvidas quanto a nossa salvação, pelo contrário, desfrutaremos dessa grande benção aqui mesmo, hoje, e não somente na eternidade e estaremos no reino eterno de Cristo (v. 11). A Palavra de Deus nos adverte contra sermos preguiçosos em nossa fé e assim nos afastarmos de Jesus Cristo, nossa única esperança. Queridos irmãos e irmãs, a Palavra nos encoraja a lutarmos o bom combate da fé e a tomarmos posse da vida eterna (1 Tm 6:12, 19); A deixar de lado todo peso do pecado que tenazmente nos assedia, a correr com perseverança a corrida que está diante de nós (Hb. 12: 1); A prosseguirmos em direção ao alvo, na busca do prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3:14); A avançarmos e crescermos na virtude, no conhecimento, no domínio próprio, na perseverança, na piedade e no amor fraternal (2 Pedro 1: 5-7), e assim, com o coração tranquilo, nossa confiança estará firme e nossa mente e espírito seguros de que somos salvos e de que compartilhamos da glória e excelência de Deus, em Cristo Jesus. (2 Pedro 1:10, 3). Que o Senhor nos abençoe!
Aprendendo a viver contente - Fl. 4.10-13
Uma
das razões de Paulo escrever a carta aos Filipenses era porque precisava
agradecê-los pela oferta generosa que enviaram para ele. Qualquer pessoa
poderia agradecer de maneira simples aquele ato de bondade, mas Paulo não era
qualquer pessoa, ele era um cristão. Como agradecer aqueles crentes sem deixar
de dar a glória devida a Deus? Ou como agradecer a Deus e também manifestar sua
alegria para com aqueles filipenses? A maneira certa de fazer isso é o ensino
de Deus; v.10 – alegrei-me, no Senhor, pelo cuidado de vocês para comigo; Paulo
reconhece que aqueles crentes queriam fazer o bem a ele, mas nem sempre tinham
condições; Lembremos que esta é a carta da alegria e da paz. Paulo era um homem
alegre; 1.4 – intercedia constantemente em favor dos filipenses, com
alegria;1.8 – Regozijava-se pela pregação do evangelho, não importando quem
pregasse e nem a motivação; 2.17 – alegrava-se por não ter pregado o evangelho
em vão, mesmo que pudesse morrer por causa disso; 4.1 – alegrava-se por ter
sido instrumento de Deus para a conversão dos filipenses; 4.10 – alegrava-se
pelos filipenses caminharem na mesma prática sua; mas ele faz questão de
destacar que a sua alegria não era na oferta em si, mas no Deus que mais uma
vez renovou o Seu favor através daqueles irmãos. v.11 – Digo isto, não por
causa da pobreza – Paulo não quer que a igreja se sinta culpada por não ter
enviado antes uma outra oferta. Por isso diz que eles queriam ajudá-lo mais,
mas não tiveram oportunidade; Porque aprendi a viver contente - A palavra
contente aqui é autarkês e significa:
independente das circunstâncias externas (2Co 1.8,9) Uma fé tal que na prática
crê: que tudo coopera para o bem (Rm.
8.28). Este contentamento precisou ser aprendido. Aprendeu por experiência
prática a depender de Deus para tudo; Por isso podia dar a ordem: “Não andeis ansiosos” “Alegrai-vos”. Tanto sei - O saber, vem
pela experiência, observação e interpretação das coisas que acontecem, e isso
se dá no fundo do coração e daí a fé cria uma convicção firme e absoluta; A
dependência de Paulo em Deus era tão profunda que ele não se preocupava nem com
o pão diário; v.12 – humilhado, fome e escassez... honrado, fartura,
abundância; Vemos aqui algo muito interessante: Paulo coloca estes termos todos
num mesmo patamar; Faço uma pergunta: É mais fácil depender de Deus quando se
tem tudo ou quando se tem nada? Ele diz que precisou aprender a estar contente em
toda e qualquer situação; Muitos só se lembram de Deus quando estão na pior,
quando não conseguem ver a luz no fim do túnel, quando suas forças se foram,
daí recorrem a Deus; Mas o que dizer das bênçãos materiais que recebemos, da
abundância? O que será que Deus quer de nós quando nos abençoa desta maneira:
Ef. 4.28 – 2Co 9.10-15. Mas Paulo diz aqui que
quando ele tinha fartura, abundância e honra também aprendeu a estar contente,
a não depender das circunstâncias, mas a sua suficiência estava em Cristo; E
ele aprendeu isso com o próprio Cristo: Mt. 4.34. v.13
– tudo (todas as coisas, circunstâncias) posso (tenho força, posso aguentar)
naquele que está me fortalecendo (endynamounti= raiz de dunamys – poder,
milagre). Conclusão: As experiências de vida diária com Cristo foram forjando
sua fé, seu caráter, sua dependência alegre e exclusiva em Jesus. Ele edificou
a sua casa sobre a Rocha, a Rocha Eterna – Jesus. Façamos o mesmo!
Pr. Luiz
Eduardo.
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