segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

O Deus que supre – Fl. 4.19


Devemos, primeiramente, observar o contexto em que este verso está inserido, começando pelo v.10 - Paulo ao fazer referência às ofertas do Filipenses para ele (v.16) intencionava agradece-los. Mas também, como tudo na Escritura é para o ensino, ele tinha que fazer isso de uma maneira que glorificasse a Deus primeiramente. E ele conseguiu. Ele deu a devida glória a Deus sem deixar de reconhecer a atitude dos irmãos. “alegrei-me sobremaneira no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado.”v.11ao13 – Paulo tinha plena consciência das situações pelas quais passava. Se a oferta tivesse vindo ou não, ele tinha a certeza de que seria sustentado pelo próprio Deus, como estava sendo, tanto na pobreza, quanto na fartura. v.14 ao 18 – os versos 11 ao 13, poderiam dar uma conotação de ingratidão de sua parte para com os donativos da igreja, então ele afirma: “todavia, fizestes bem, associando-vos na minha tribulação.” Paulo fala de que apenas eles se associaram (fizeram uma parceria) com ele, na missão. E que isso foi benção para ele tanto quanto foi benção para os filipenses, pois o que eles doaram foi importante, mas a maneira como fizeram, era o que de fato tinha valor, “o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus”. V.18b. Atitudes assim agradam a Deus. Eles estavam sendo obedientes às Escrituras e provaram que conheciam o evangelho, quando “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Depois desse pano de fundo, Paulo profere essa maravilhosa promessa no verso 19: E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades”.  O meu DeusÉ um Deus pessoal, que se preocupa comigo e com você. Ele é Deus e tem todos os recursos à sua disposição. Salmos 24.1. Riquezas da sua glóriaNão há como medirmos as riquezas da glória de Deus. Deus é dono de Tudo – do ouro e da prata, da terra e de tudo que nela há. Efésios 3.20 – As riquezas da Sua graça são ilimitadas. Suprirá cada uma (todas) das vossas necessidades- Necessidades, não vontades, prazeres, luxos. Não as necessidades que pensamos ter, mas as que Deus sabe que realmente necessitamos. O que necessitamos e o que pensamos que necessitamos, nem sempre é a mesma coisa. Suprir – quer dizer estar cheio – encher até a borda – Que promessa grandiosa, maravilhosa, e ela tem a ver conosco, é para nós, é em nosso favor que ele profere estas palavras e ações, pois ele conhece todas as nossas necessidades. A promessa é que Deus suprirá todas: Não há dúvida quanto a isso; Não é incerto; Não é um talvez, um pode ser que; Não sabemos como Deus fará isso,mas certamente fará. Mas há um limite para esta promessa. Por um lado ela é ilimitada e por outro, limitada. Leiamos novamente o verso 19: E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades”. EM CRISTOnão é uma promessa universal, não é para todo mundo, ela tem um limite de atuação. É para os que estão em Cristo, para os que são de Cristo. Para os membros do corpo de Cristo. Esta promessa é para aqueles que já reconheceram a miserabilidade da sua própria vida e correram para Cristo e se entregaram a Ele. É por isso que Deus suprirá todas as nossas necessidades. Por que somos de Cristo, somos da família de Deus, pertencemos a Ele. Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; Vejamos Mateus 7.1: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” Leia Rm. 8.32 – Deus que fez e cumpriu a maior e mais profunda promessa quando enviou Jesus para nascer, viver, morrer e ressuscitar em nosso favor, certamente cumprirá esta promessa menor. A segurança do crente não está apenas nas questões espirituais, mas também nas materiais, físicas, emocionais. A promessa de Deus é absoluta, pois cuida de cada um de nós completamente, pois seu poder, misericórdia e graça são abundantes. Meditemos nestas coisas!
Pr. Luiz Eduardo.

Acerte a vida com Deus



Pr. David Martyn Lloyd-Jones


Antes que se possam resolver os problemas da vida e dos homens, precisamos, primeiramente, discernir a verdadeira natureza do problema. Devemos estar preparados para pensar com honestidade, fazendo exame e análise completos, o que nos sondará no mais profundo, perscrutando tanto os nossos motivos como as nossas ações. Onde se pode encontrar tal tipo de exame e de análise?... somente na Bíblia... Segundo o Livro, os problemas do homem resultam do fato que ele pecou e se rebelou contra Deus. Foi criado num estado de felicidade que dependia de seu relacionamento com Deus e de sua obediência às leis de Deus e à vontade de Deus. No entanto, o homem rebelou-se contra a vontade de Deus, e, portanto, transgrediu contra a lei de sua própria natureza... a felicidade depende da saúde. Em nenhum lugar se vê melhor essa sucessão de fatos do que no campo espiritual e moral. O homem tornou-se doentio. Uma doença chamada pecado arruinou-lhe o ser. O homem recusa-se a reconhecer sua corrupção e recorre a vários expedientes... na tentativa de achar felicidade e paz. Invariavelmente falha, porém, porquanto a dificuldade não reside apenas no seu interior e em seu meio ambiente, mas também em seus relacionamentos com Deus. O homem luta contra o único Ser que pode dar-lhe o que ele precisa e deseja. Deus já declarou: "Para os perversos, diz o meu Deus, não há paz" (Isaías 57.21). Portanto, ao lutar contra Deus, em sua resistência e desobediência a Ele, o homem rouba de si mesmo o próprio prêmio que anela receber. E, sem importar o que venha a fazer, nunca conhecerá a saúde e a felicidade enquanto não for restabelecida a sua relação de obediência a Deus. Poderá multiplicar suas posses e riquezas, poderá aperfeiçoar suas facilidades educacionais, poderá ganhar todo um mundo de riquezas e conhecimento; entretanto, nada disso lhe será de proveito, enquanto não for corrigido o seu relacionamento com Deus.

A certeza da salvação - 2Pe 1.5-11

Sendo nossa vocação e eleição reais, então a nossa salvação está garantida (Rm. 8.31-39). A Bíblia diz que: “O Espírito testifica com o nosso espírito de que somos filhos de Deus” Rm. 8.16; É Deus quem dá a vida eterna e esta, está em Cristo (1 Jo 5.11-12); salvação pela graça, mediante a fé. Agora o que nós devemos fazer? Como confirmar a vocação e eleição? v.5-7 – Por isso mesmo – Por causa de todas as bênçãos que foram dadas por Deus, cfe. vs. 3,4, todo crente deve fazer o máximo esforço para viver uma vida que honre ao Deus que o salvou. (Fl. 2.12,13). Honra-se a Deus quando se busca crescer no conhecimento, intimidade e perfeição de Cristo. Quando salvo, o crente recebe a fé, graciosamente. Com a fé, precisa associar: a virtude, Mente pura: evitar hipocrisia, engano, preconceitos, mentiras, imoralidades. Uma vida virtuosa é essencial ao cristão. Com a virtude, o conhecimento, É o conhecimento de Jesus, do evangelho, da Palavra, que torna o cristão seguro: Jesus é a verdade. Para crescer no conhecimento de Deus deve-se buscar ser como Jesus. Com o conhecimento, o domínio próprio, O verdadeiro conhecimento conduz o cristão ao domínio próprio.
Provérbios 16.32, diz: “é mais forte do que o valente aquele que governa a si mesmo”. Desejos, impulsos naturais são dominados e não dominadores do crente. Com o domínio próprio, a perseverança, A perseverança provém da fé em Jesus e pressupõe o conhecimento de Cristo e do Seu poder. Somente aquele que conhece a Cristo, que suportou o sofrimento, é capaz de permanecer firme nos propósitos de Deus para a vida. Trata-se de uma virtude que “não é abalada pela dificuldade e pela aflição”. Com a perseverança, a piedade, com a piedade, a fraternidade, e tudo isso, certamente,
com amor. O cristão piedoso é aquele que anda com Deus, que se alegra na relação de amizade com Jesus. Andar com Deus significa desfrutar de uma amizade transformadora, que busca assemelhar-se a Jesus. Além disso, Pedro acrescenta o amor fraternal. Amar é mais do que gostar. A despeito das afinidades entre os homens, o cristão deve o amor a seu irmão. v.8-9 – Se estas virtudes existem, o cristão não é inativo (inútil) Tg. 2.20-22. Estas qualidades são imprescindíveis na vida do crente, pois são o que o diferem de um ímpio. No verso 4 Pedro afirma que o cristão, por causa do que recebeu, é coparticipante da natureza divina e isso faz toda a diferença. Estas coisas, se não estiverem presentes na vida, é sinal de cegueira espiritual, de esquecimento do perdão dos pecados através de Cristo, demonstra incapacidade de discernir a própria condição espiritual. v.10-11 – Pedro enfatiza que o cristão que busca as qualidades espirituais descritas nos versos 5-7, assegura, a si mesmo, por meio do fruto espiritual (Gl. 5.22) que foi chamado por Deus, e que é um escolhido por Deus para a salvação. Aplicação: Devemos sinceramente confirmar nossa vocação e eleição, nos esforçando para alcançar as qualidades de Cristo (vv. 5-7). Estamos nos esforçando na busca da excelência moral e de crescer no conhecimento do caráter de Deus e de Sua vontade? Estamos envidando todos os esforços para aumentarmos o domínio próprio, sendo perseverantes? Estamos nos empenhando no cultivo de uma vida piedosa e no desenvolvimento de um coração cada vez mais cativo em Deus? Temos nos esforçado no aquecimento da amizade, comunhão, afeição e amor pelo nosso irmão? E por último: Estamos envidando todos os esforços para amarmos aqueles que temos dificuldades em amarmos? Se estas coisas estão em nós, não somos infrutíferos (v. 8); Não vamos tropeçar (v. 10), não teremos dúvidas quanto a nossa salvação, pelo contrário, desfrutaremos dessa grande benção aqui mesmo, hoje, e não somente na eternidade e estaremos no reino eterno de Cristo (v. 11). A Palavra de Deus nos adverte contra sermos preguiçosos em nossa fé e assim nos afastarmos de Jesus Cristo, nossa única esperança. Queridos irmãos e irmãs, a Palavra nos encoraja a lutarmos o bom combate da fé e a tomarmos posse da vida eterna (1 Tm 6:12, 19); A deixar de lado todo peso do pecado que tenazmente nos assedia, a correr com perseverança a corrida que está diante de nós (Hb. 12: 1); A prosseguirmos em direção ao alvo, na busca do prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3:14); A avançarmos e crescermos na virtude, no conhecimento, no domínio próprio, na perseverança, na piedade e no amor fraternal (2 Pedro 1: 5-7), e assim, com o coração tranquilo, nossa confiança estará firme e nossa mente e espírito seguros de que somos salvos e de que compartilhamos da glória e excelência de Deus, em Cristo Jesus. (2 Pedro 1:10, 3). Que o Senhor nos abençoe! 
Pr. Luiz Eduardo

Aprendendo a viver contente - Fl. 4.10-13




Uma das razões de Paulo escrever a carta aos Filipenses era porque precisava agradecê-los pela oferta generosa que enviaram para ele. Qualquer pessoa poderia agradecer de maneira simples aquele ato de bondade, mas Paulo não era qualquer pessoa, ele era um cristão. Como agradecer aqueles crentes sem deixar de dar a glória devida a Deus? Ou como agradecer a Deus e também manifestar sua alegria para com aqueles filipenses? A maneira certa de fazer isso é o ensino de Deus; v.10 – alegrei-me, no Senhor, pelo cuidado de vocês para comigo; Paulo reconhece que aqueles crentes queriam fazer o bem a ele, mas nem sempre tinham condições; Lembremos que esta é a carta da alegria e da paz. Paulo era um homem alegre; 1.4 – intercedia constantemente em favor dos filipenses, com alegria;1.8 – Regozijava-se pela pregação do evangelho, não importando quem pregasse e nem a motivação; 2.17 – alegrava-se por não ter pregado o evangelho em vão, mesmo que pudesse morrer por causa disso; 4.1 – alegrava-se por ter sido instrumento de Deus para a conversão dos filipenses; 4.10 – alegrava-se pelos filipenses caminharem na mesma prática sua; mas ele faz questão de destacar que a sua alegria não era na oferta em si, mas no Deus que mais uma vez renovou o Seu favor através daqueles irmãos. v.11 – Digo isto, não por causa da pobreza – Paulo não quer que a igreja se sinta culpada por não ter enviado antes uma outra oferta. Por isso diz que eles queriam ajudá-lo mais, mas não tiveram oportunidade; Porque aprendi a viver contente - A palavra contente aqui é autarkês e significa: independente das circunstâncias externas (2Co 1.8,9) Uma fé tal que na prática crê: que tudo coopera para o bem (Rm. 8.28). Este contentamento precisou ser aprendido. Aprendeu por experiência prática a depender de Deus para tudo; Por isso podia dar a ordem: “Não andeis ansiosos” “Alegrai-vos”. Tanto sei - O saber, vem pela experiência, observação e interpretação das coisas que acontecem, e isso se dá no fundo do coração e daí a fé cria uma convicção firme e absoluta; A dependência de Paulo em Deus era tão profunda que ele não se preocupava nem com o pão diário; v.12 – humilhado, fome e escassez... honrado, fartura, abundância; Vemos aqui algo muito interessante: Paulo coloca estes termos todos num mesmo patamar; Faço uma pergunta: É mais fácil depender de Deus quando se tem tudo ou quando se tem nada? Ele diz que precisou aprender a estar contente em toda e qualquer situação; Muitos só se lembram de Deus quando estão na pior, quando não conseguem ver a luz no fim do túnel, quando suas forças se foram, daí recorrem a Deus; Mas o que dizer das bênçãos materiais que recebemos, da abundância? O que será que Deus quer de nós quando nos abençoa desta maneira: Ef. 4.28 – 2Co 9.10-15. Mas Paulo diz aqui que quando ele tinha fartura, abundância e honra também aprendeu a estar contente, a não depender das circunstâncias, mas a sua suficiência estava em Cristo; E ele aprendeu isso com o próprio Cristo: Mt. 4.34. v.13 – tudo (todas as coisas, circunstâncias) posso (tenho força, posso aguentar) naquele que está me fortalecendo (endynamounti= raiz de dunamys – poder, milagre). Conclusão: As experiências de vida diária com Cristo foram forjando sua fé, seu caráter, sua dependência alegre e exclusiva em Jesus. Ele edificou a sua casa sobre a Rocha, a Rocha Eterna – Jesus. Façamos o mesmo! 
Pr. Luiz Eduardo.

A Prática do Amor Cristão - 1Pe. 3.8



Neste verso Pedro nos chama a ser um tipo de pessoa, não apenas para fazer uma lista de coisas, mas para ser uma espécie de pessoa. E esse tipo de pessoa que somos chamados a ser é impossível sem a obra misericordiosa de Deus chamada: NOVO NASICMENTO (1Pe 1.3). Vemos em 1Pe 3.8, cinco características desta nova personalidade que somos chamados a ter. Primeiro, sejam todos – de igual ânimo - "harmoniosos", ou seja, tenham uma mentalidade comum, os mesmos pensamentos e avaliações dos fundamentos da vida - Deus, a salvação, a virtude. Em seguida, todos vocês sejam compadecidos - "empáticos", isto é, sentindo o que os outros sentem para que possam responder com sensibilidade às suas necessidades. A empatia verdadeira é presença, é dedicar tempo, é menos palavras e mais ação. Em terceiro lugar, ele diz: todos vocês sejam fraternalmente amigos - "irmãos", isto é, não se vejam como estranhos, nem como meros conhecidos, nem como parentes distantes. Vejam um ao outro como família próxima. Depois, todos vocês sejam misericordiosos - "bondosos". Isto não é uma palavra sobre conduta, mas sobre suas entranhas - A tradução literal do grego aqui significa "sentir-se generoso em sua barriga". Estejam bem dispostos uns aos outros em suas profundezas. É exatamente o oposto da hipocrisia que age com ternura, mas sente maldade. Por último, todos vocês sejam "humildes de espírito". Mais uma vez, não é apenas que devemos agir como um servo, mas que internamente, dentro de nós, com toda a autenticidade, devemos ter um espírito humilde. Sentir que somos totalmente dependentes de Deus para viver, respirar, nas emoções, na fé, na perseverança e até no uso dos nossos sentidos. E nos sentimos absolutamente frágeis e vulneráveis ​​em nós mesmos. Além disso, nos sentimos pecadores e indignos quando nos olhamos para além da graça livre de Deus. E esta graça maravilhosa nos faz saber e sentir que somos amados por Deus. Essas são descrições do que somos no interior, não primariamente como agimos. Uma mentalidade comum, empáticos no sentimento, com amor familiar, amavelmente dispostos nas profundezas de nossas entranhas e humildes de espírito. Isso é um ser humano incomum. É por isso que o chamado de Pedro para nós não é possível sem o novo nascimento milagroso pela misericórdia de Deus. Confiemos em Deus e sejamos esse tipo de pessoas. Deus nos abençoe!
Pr. Luiz Eduardo

A vontade de Deus - Lc.2.52



Lucas 2.41-52 registra a história do “desaparecimento” (v.43) de Jesus da caravana que seguia de Jerusalém de volta para casa, após a celebração da Páscoa, com Maria e José. Eles cuidavam de Jesus como um menino normal, que teria os mesmos interesses de outros de sua idade, mas qual foi a surpresa quando, depois de três dias, o encontraram no templo, “assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os”? (v.46). Jesus, de fato, era um menino como os de sua idade e perfeitamente poderia estar junto com seus tios e primos, como pensaram seus pais terrenos. Isso não seria problema e nem pecado algum, mas é muito interessante observarmos a postura de um menino de 12 anos em sua relação com o Pai Celestial. Ele sabia perfeitamente que, num certo sentido, era diferente dos outros meninos. Era o Filho do Deus Vivo, Suas vontades e desejos eram outros e mesmo sendo o próprio Deus Encarnado, sabia o que haveria de fazer no tempo em que estivesse nesta terra (v.49). Ele deveria, mesmo sendo o Filho do Homem, crescer em “sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (v.52). A atitude de Jesus não somente neste episódio, mas em toda sua vida e ministério entre os homens deve nos levar a avaliarmos como tem sido as nossas atitudes depois que fomos “feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” João 1.12b. “Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra”. João 4.34. “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou” João 6.38. Querida Igreja, oremos ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo para que Ele nos conceda as mesmas vontades de Jesus. Que assim como o ap. Paulo entendeu quando disse: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl. 2.20), entendamos nós e desejemos também crescer “em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos Homens”, tal qual o nosso Mestre. Que Deus nos abençoe!
Pr. Luiz Eduardo