Lucas 2.41-52 registra a história do “desaparecimento” (v.43) de Jesus
da caravana que seguia de Jerusalém de volta para casa, após a celebração da
Páscoa, com Maria e José. Eles cuidavam de Jesus como um menino normal, que
teria os mesmos interesses de outros de sua idade, mas qual foi a surpresa
quando, depois de três dias, o encontraram no templo, “assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os”? (v.46).
Jesus, de fato, era um menino como os de sua idade e perfeitamente poderia
estar junto com seus tios e primos, como pensaram seus pais terrenos. Isso não
seria problema e nem pecado algum, mas é muito interessante observarmos a
postura de um menino de 12 anos em sua relação com o Pai Celestial. Ele sabia
perfeitamente que, num certo sentido, era diferente dos outros meninos. Era o
Filho do Deus Vivo, Suas vontades e desejos eram outros e mesmo sendo o próprio
Deus Encarnado, sabia o que haveria de fazer no tempo em que estivesse nesta
terra (v.49). Ele deveria, mesmo sendo o Filho do Homem, crescer em “sabedoria, estatura e graça, diante de
Deus e dos homens” (v.52). A atitude de Jesus não somente neste episódio,
mas em toda sua vida e ministério entre os homens deve nos levar a avaliarmos
como tem sido as nossas atitudes depois que fomos “feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” João
1.12b. “Disse-lhes Jesus: A minha comida
consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra”. João
4.34. “Porque eu desci do céu, não para
fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou” João
6.38. Querida Igreja, oremos ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo para
que Ele nos conceda as mesmas vontades de Jesus. Que assim como o ap. Paulo
entendeu quando disse: “logo, já não sou
eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne,
vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”
(Gl. 2.20), entendamos nós e desejemos também crescer “em sabedoria, estatura e
graça, diante de
Deus e dos Homens”, tal qual o nosso Mestre. Que Deus nos abençoe!
Pr. Luiz Eduardo
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