“... Se dissermos que NÃO
temos pecado nenhum ...”1João 1.8
A maior dificuldade do ser humano em toda e qualquer
época é admitir-se pecador. Pois o pecado é revelador da nossa incapacidade,
pois nos força reconhecer que somos fracos, perdedores. Por isso não queremos aceitar
essa condição. É natural em cada um de nós gostarmos dos elogios, do
reconhecimento, quer seja por nós mesmos ou ainda quando proferido por outrem.
O texto de 1João em referência nos alerta que “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos,
e a verdade não está em nós”, e o verso 10 complementa assim: “Se dissermos que não temos cometido pecado,
fazemo-lo (Deus) mentiroso, e a sua palavra não está em nós”. A prova
de que todos somos pecadores está em que todos morremos (Romanos 5.12). Pecado
é quando deixamos de glorificar a Deus para glorificarmos a nós mesmos. É
quando conduzimos todos os louvores para o nosso próprio eu. Todo ser humano
foi criado com um propósito primeiro: Glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
Por isso o ap. Paulo escrevendo aos Coríntios, na sua primeira carta no cap.
10, verso 31, registrou: “Quer comais,
quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”.
Fazer tudo para a glória de Deus é a verdadeira e única fonte de toda a
alegria, paz e satisfação que uma pessoa pode ter. Fazer a vontade de Deus
torna-se natural somente quando o indivíduo nasce de novo, não da carne, mas do
espírito. Para que isso aconteça se faz necessário reconhecer-se pecador, ver-se
espiritualmente pobre, cego e nu. Somente assim, negando-se a si mesmo, e
reconhecendo o sacrifício de Cristo em nosso favor é que poderemos usufruir do
grande amor de Deus colocado à disposição pelo seu Único e Amado Filho, nosso Salvador.
“Entrega a tua vida ao Senhor, confia
nele, e o mais ele fará”. Salmos 37.5.
Que seja assim. Deus nos abençoe! Pr. Luiz Eduardo.
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