Vida no Lar, Maridos e Esposas
Introdução: No
capítulo 2 desta carta o ap. Pedro escreve para o povo de Deus que está
sofrendo, especialmente estes, por estarem longe de sua terra natal, sendo
perseguidos por todo lugar, por causa da sua fé em Cristo. Ele aconselha-os a
um comportamento submisso tanto às autoridades civis, quanto às particulares,
mesmo se forem injustas, pois isso é agradável ao Senhor e um bom testemunho do
Evangelho. Agora, no cap. 3, Pedro prossegue com suas instruções e, nos sete
primeiros versos, passa, à esposa e ao marido, princípios essenciais para o bom
convívio entre eles e em obediência a Deus. Vamos ao estudo!!!
v.1,2 – sede
submissas – Pedro diz que se as mulheres quiserem ser testemunhas de seu
Senhor deveriam submeter-se não só às autoridades civis, mas também à
autoridade colocada por Deus no lar, o seu marido, ainda mais se ele não for um
cristão. Próprio marido – As
mulheres não são inferiores aos homens, da mesma forma que os cristãos não são
inferiores aos governantes ou chefes não cristãos, mas a esposa recebeu um
papel que a coloca em submissão à liderança que pertence ao marido. (1Co 11.1-9, Ef.
5.22, Cl. 3.18, Tt. 2.4,5).
Seja ganho....por
meio do procedimento de sua esposa – A submissão em amor e graça de uma
mulher cristã ao marido não salvo é o recurso evangelístico mais eficaz que ela
tem. Junto com a submissão, estão a modéstia, a mansidão e o respeito pelo
marido (vs. 2-6).
A pureza de vida com a reverência a Deus é o que o marido não salvo
deveria sempre observar no comportamento da sua esposa cristã.
v.3,4 – Pedro
condena aqui a preocupação incessante e exagerada com a aparência exterior
diante do descuido com o caráter interior pessoal, este sim, deve evidenciar
Cristo.
v.5 - santas mulheres – Submissão é demonstração
de santidade - no v.6 Pedro cita o exemplo de Sara, esposa de Abraão. Ver
também Pv. 31.10-31.
v.6 – Ver Gn. 18.12, sobre
o comportamento de Sara. Pedro diz também que a esposa não deve se sentir
intimidada ou temerosa por submeter-se ao marido não cristão, mas alegrar-se
por estar seguindo um princípio estabelecido por Deus.
v.7 – Maridos, vós,
igualmente – O termo igualmente aqui, em relação
ao marido, não significa que ele deve
submeter-se à sua esposa no tocante á liderança no lar, pois esse é o seu
papel, mas significa que ele deve submeter-se ao dever amoroso de ser sensível
às necessidades, temores e sentimentos de sua esposa. O marido deve ser:
companheiro, cavalheiro e tê-la em grande consideração. Parte mais frágil – Diante de Deus, homem e mulher são iguais, mas
fisicamente, a mulher é mais frágil, por isso precisa de proteção, provisão e
força por parte do seu marido. Para que
não se interrompam as vossas orações – Primeiro ensino aqui é que os
maridos devem ser homens de oração. Mas as suas orações só serão ouvidas por
Deus se ele respeitar as necessidades da sua esposa e mantiver boa comunhão com
ela.
Conclusão: Diante
de tantas dificuldades que uma família cristã sofre no dia a dia do seu
relacionamento com o mundo, espera-se que haja, no lar, por parte de marido e
mulher, uma comunhão sadia, comprometida e alegre. Além de se ter no lar um
porto seguro, será também um excelente testemunho do Evangelho tanto para os de
fora, como também para os demais membros da família. Maridos e esposas, mãos à
obra!
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