quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Estudo Expositivo em 1ª Pe 3.1-7

Vida no Lar, Maridos e Esposas

Introdução: No capítulo 2 desta carta o ap. Pedro escreve para o povo de Deus que está sofrendo, especialmente estes, por estarem longe de sua terra natal, sendo perseguidos por todo lugar, por causa da sua fé em Cristo. Ele aconselha-os a um comportamento submisso tanto às autoridades civis, quanto às particulares, mesmo se forem injustas, pois isso é agradável ao Senhor e um bom testemunho do Evangelho. Agora, no cap. 3, Pedro prossegue com suas instruções e, nos sete primeiros versos, passa, à esposa e ao marido, princípios essenciais para o bom convívio entre eles e em obediência a Deus. Vamos ao estudo!!!

v.1,2 – sede submissas – Pedro diz que se as mulheres quiserem ser testemunhas de seu Senhor deveriam submeter-se não só às autoridades civis, mas também à autoridade colocada por Deus no lar, o seu marido, ainda mais se ele não for um cristão. Próprio marido – As mulheres não são inferiores aos homens, da mesma forma que os cristãos não são inferiores aos governantes ou chefes não cristãos, mas a esposa recebeu um papel que a coloca em submissão à liderança que pertence ao marido. (1Co 11.1-9, Ef. 5.22, Cl. 3.18, Tt. 2.4,5).
Seja ganho....por meio do procedimento de sua esposa – A submissão em amor e graça de uma mulher cristã ao marido não salvo é o recurso evangelístico mais eficaz que ela tem. Junto com a submissão, estão a modéstia, a mansidão e o respeito pelo marido (vs. 2-6). A pureza de vida com a reverência a Deus é o que o marido não salvo deveria sempre observar no comportamento da sua esposa cristã.

v.3,4 – Pedro condena aqui a preocupação incessante e exagerada com a aparência exterior diante do descuido com o caráter interior pessoal, este sim, deve evidenciar Cristo.

v.5 -  santas mulheres – Submissão é demonstração de santidade - no v.6 Pedro cita o exemplo de Sara, esposa de Abraão. Ver também Pv. 31.10-31.

v.6 – Ver Gn. 18.12, sobre o comportamento de Sara. Pedro diz também que a esposa não deve se sentir intimidada ou temerosa por submeter-se ao marido não cristão, mas alegrar-se por estar seguindo um princípio estabelecido por Deus.

v.7 – Maridos, vós, igualmente – O termo igualmente aqui, em relação ao marido,  não significa que ele deve submeter-se à sua esposa no tocante á liderança no lar, pois esse é o seu papel, mas significa que ele deve submeter-se ao dever amoroso de ser sensível às necessidades, temores e sentimentos de sua esposa. O marido deve ser: companheiro, cavalheiro e tê-la em grande consideração. Parte mais frágil – Diante de Deus, homem e mulher são iguais, mas fisicamente, a mulher é mais frágil, por isso precisa de proteção, provisão e força por parte do seu marido. Para que não se interrompam as vossas orações – Primeiro ensino aqui é que os maridos devem ser homens de oração. Mas as suas orações só serão ouvidas por Deus se ele respeitar as necessidades da sua esposa e mantiver boa comunhão com ela.



Conclusão: Diante de tantas dificuldades que uma família cristã sofre no dia a dia do seu relacionamento com o mundo, espera-se que haja, no lar, por parte de marido e mulher, uma comunhão sadia, comprometida e alegre. Além de se ter no lar um porto seguro, será também um excelente testemunho do Evangelho tanto para os de fora, como também para os demais membros da família. Maridos e esposas, mãos à obra!

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