quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Estudo Expositivo em 1ª Pe 2.18-25

O sofrimento que agrada a Deus

Introdução: Jesus havia dito aos seus discípulos, quando instituiu a Ceia e lhes deu as últimas instruções, que: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” Jo 16.35. Pedro, portanto, sabia muito bem o que estava escrevendo aos seus irmãos dispersos pelo mundo. Iniciou este capítulo lembrando-os de que eram “casa espiritual” (v.5), ou seja, habitação do próprio Deus, e ainda mais: “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus”, (v.9). Estes benefícios conferidos pelo próprio Deus a eles eram também ferramentas essenciais para serem usadas em tempos de tribulação, como veremos agora.

v.18 – Servo aqui é empregado doméstico - Todo cristão é chamado para uma submissão voluntária ao seu patrão, mesmo se esta sujeição não lhe for agradável. Submissão com temor, isto é, com reverência e respeito. Nenhum CRISTÃO tem o direito de rebelar-se contra seu superior, por mais injusto que ele seja.

v.19,20 – O favor de Deus é encontrado quando um empregado, tratado de maneira injusta, aceita o mau tratamento com fé no cuidado soberano de Deus, em vez de responder com raiva, hostilidade, descontentamento, orgulho ou revolta (Mt. 5.11)
  • Não há gloria alguma sofrer pacientemente por pecados cometidos, isso é até natural. Agrada a Deus aquele que suporta, com paciência, a aflição, mas por ter praticado o bem, e não mal.

v.21 – O motivo para reagir assim, está no fato de que para isso é que fomos chamados. Tal qual Jesus, que padeceu por nós não tendo cometido mal algum, pelo contrário, só o bem, Ele é para nós tanto a salvação eterna, quanto modelo de vida aqui nesta terra. Será que devemos querer ser superiores a Cristo?

v.22-24 – O Exemplo de Cristo para se seguir: Isaías 53.9 e Hb. 12.2

  • Sem pecado;
  • Jamais falou dolosamente (dolo = malícia, má fé, agir de formas a obter algum benefício pessoal);
  • Não revidava, porém, para suportar, entregava-se a Deus Pai;
    • Cristo entregou-se a si mesmo a Deus por causa da sua perfeita confiança na soberania e na justiça do Pai.
  • Passou pela morte de cruz por causa dos nossos pecados
    • Para possibilitar a nossa libertação da morte e do pecado
    • E vivermos vida justa – não apenas justificados, mas ressuscitamos para andar em novidade de vida.
    • E sermos curados – Por meio das feridas de Cristo na cruz  recebemos a cura espiritual para a doença mortal do pecado. A cura física, de todos os crentes, virá na glorificação, quando não haverá mais dor, doença ou morte (Ap. 21.4)

v.25 – A nossa situação antes de Cristo:

  • Como ovelhas sem pastor – Mt. 9.36

A nossa situação com Cristo

  • Pastoreados e supervisionados – Ver o Salmos 23. Cristo, além de ser nosso modelo de conduta e substituto é também Pastor (protege, alimenta, disciplina, etc) e Bispo (Tem a super visão).

Conclusão: A reação que tivermos diante das vicissitudes da vida demonstrará primeiramente para nós mesmos, os passos de quem estamos seguindo.


Se mesmo injuriados, maltratados e injustiçados pelos nossos superiores, os honramos, então, seguimos a Cristo e agradamos a Deus. Agora se pagamos mal por mal, então caminhamos com o mundo. 1 João 2.15-17, Meditemos nisso! 

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