O sofrimento que agrada a Deus
Introdução: Jesus
havia dito aos seus discípulos, quando instituiu a Ceia e lhes deu as últimas
instruções, que: “No mundo tereis
aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” Jo 16.35. Pedro, portanto,
sabia muito bem o que estava escrevendo aos seus irmãos dispersos pelo mundo.
Iniciou este capítulo lembrando-os de que eram “casa espiritual” (v.5), ou seja, habitação do próprio Deus, e
ainda mais: “raça eleita, sacerdócio
real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus”, (v.9). Estes
benefícios conferidos pelo próprio Deus a eles eram também ferramentas
essenciais para serem usadas em tempos de tribulação, como veremos agora.
v.18 – Servo aqui é empregado
doméstico - Todo cristão é chamado para uma submissão voluntária ao seu patrão,
mesmo se esta sujeição não lhe for agradável. Submissão com temor, isto é, com reverência e respeito. Nenhum CRISTÃO
tem o direito de rebelar-se contra seu superior, por mais injusto que ele seja.
v.19,20 – O favor de Deus é
encontrado quando um empregado, tratado de maneira injusta, aceita o mau
tratamento com fé no cuidado soberano de Deus, em vez de responder com raiva,
hostilidade, descontentamento, orgulho ou revolta (Mt. 5.11)
- Não há gloria alguma sofrer pacientemente por pecados cometidos,
isso é até natural. Agrada a Deus aquele que suporta, com paciência, a
aflição, mas por ter praticado o bem, e não mal.
v.21 – O motivo para reagir
assim, está no fato de que para isso é que fomos chamados. Tal qual Jesus, que
padeceu por nós não tendo cometido mal algum, pelo contrário, só o bem, Ele é
para nós tanto a salvação eterna, quanto modelo de vida aqui nesta terra. Será
que devemos querer ser superiores a Cristo?
v.22-24 – O Exemplo de Cristo
para se seguir: Isaías 53.9 e Hb. 12.2
- Sem pecado;
- Jamais falou dolosamente (dolo = malícia, má fé, agir de formas a
obter algum benefício pessoal);
- Não revidava, porém, para suportar, entregava-se a Deus Pai;
- Cristo entregou-se a si mesmo a Deus por causa da sua perfeita
confiança na soberania e na justiça do Pai.
- Passou pela morte de cruz por causa dos nossos pecados
- Para possibilitar a nossa libertação da morte e do pecado
- E vivermos vida justa – não apenas justificados, mas
ressuscitamos para andar em novidade de vida.
- E sermos curados – Por meio das feridas de Cristo na cruz recebemos a cura espiritual para a
doença mortal do pecado. A cura física, de todos os crentes, virá na
glorificação, quando não haverá mais dor, doença ou morte (Ap. 21.4)
v.25 – A nossa situação antes
de Cristo:
- Como ovelhas sem pastor – Mt. 9.36
A nossa situação com Cristo
- Pastoreados e supervisionados – Ver o Salmos 23. Cristo, além
de ser nosso modelo de conduta e substituto é também Pastor (protege,
alimenta, disciplina, etc) e Bispo (Tem a super visão).
Conclusão: A
reação que tivermos diante das vicissitudes da vida demonstrará primeiramente
para nós mesmos, os passos de quem estamos seguindo.
Se mesmo injuriados,
maltratados e injustiçados pelos nossos superiores, os honramos, então,
seguimos a Cristo e agradamos a Deus. Agora se pagamos mal por mal, então
caminhamos com o mundo. 1 João 2.15-17, Meditemos nisso!
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